Dia Internacional de Luta das Mulheres: SINTECT SP destaca a importância da participação feminina

Notícia publicada dia 07/03/2025 21:02

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O SINTECT-SP parabeniza todas as mulheres da categoria neste dia tão importante, data símbolo de luta e resistência feminina.

Mas vai muito além disso, porque está sempre em ação pela conquista de igualdade, do fim da violência e do assédio, de salários iguais para funções iguais e pela garantia de direitos às mulheres.

“Todos os anos, nas Campanhas Salariais, e em muitos outros momentos de discussão e negociação, o Sindicato apresenta a pauta de reivindicações das mulheres com inúmeras questões específicas relacionadas com a realidade da trabalhadora nos Correios, e chama as companheiras a participarem dessas lutas e do dia a dia do Sindicato”, Afirma Michele Souza, Diretora de Mulheres do SINTECT-SP.

Em defesa da vida, da democracia, da justiça social e de direitos!

O 8 de Março é um dia para reforçar a luta contra a discriminação e a violência que as mulheres sofrem num mundo majoritariamente patriarcal e misógino!

Neste dia, e em todo o ano, é preciso se manifestar para dizer “chega de violência machista!” e exigir políticas públicas efetivas, investimento em delegacias especializadas, creches gratuitas garantidas para as mães trabalhadoras em período integral, abrigos para mulheres em situação de risco e de campanhas de conscientização que combatam o machismo, o racismo e a violência que persiste em vitimar milhares de mulheres no país.

A violência nas ruas e no ambiente doméstico, a desigualdade no trabalho, a exploração do corpo da mulher e a cultura machista e misógina precisam ser combatidas. Tudo isso ainda ressoa forte nos ambientes de trabalho, entre eles nos dos Correios.

“Ainda vemos muito assédio moral e sexual contra as companheiras, muita incompreensão e preconceito com a maternidade e a amamentação, maior dificuldade para as mulheres chegarem a posições de chefia e gestão, entre outros problemas que constituem desafios trabalhistas, sociais e políticos enormes a cada uma das mulheres ecetistas resistirem e lutarem por igualdade junto com o Sindicato que as representa”, afirma Silvana Azeredo.

O dia 8 de março é uma data de luta que contribui para a emancipação da mulher. O SINTECT-SP participa do Ato todo ano e chama as companheiras para as ruas. Todas juntas podemos conquistar mudanças consistentes!

Demandas e lutas das manifestações das mulheres neste 8 de março

•Fim da escala 6×1 e redução da jornada de trabalho sem redução salarial
•Igualdade salarial para trabalho igual
•Ratificação da Convenção 190 da OIT, para erradicação da violência e assédio no trabalho
•Ampliação da licença-maternidade para 6 meses
•Defesa da democracia, combate ao fascismo e racismo
•Políticas públicas para a saúde da mulher e licenças maternidade e paternidade ampliadas
•Fim das privatizações e terceirizações no serviço público
•Inclusão de políticas para as mães atípica

DIEESE afirma: Mulher chefia mais domicílios, mas segue com menos direitos e oportunidades no trabalho

Os bons resultados do mercado de trabalho, devido ao crescimento de 3,5% do PIB, estão expressos na criação de 1,7 milhão de empregos com carteira, na queda do desemprego e no aumento recorde da massa salarial.

Apesar desse cenário positivo, as desigualdades entre mulheres e homens no mercado de trabalho permanecem inabaláveis. As mulheres continuam com as maiores taxas de desemprego, os menores salários e ainda acumulam tarefas domésticas, incluindo atividades relacionadas aos cuidados de outras pessoas, atribuição que muitas ainda realizam além dos limites dos próprios lares, como trabalho remunerado.

Ao mesmo tempo, desde 2022, elas passaram à frente dos homens na chefia dos lares brasileiros, tornando-se responsáveis por 52% dos domicílios. Nos lares monoparentais, aqueles onde apenas um adulto vive com os filhos, sem a presença de um cônjuge, a chefia feminina chegava a 92%.

“As mulheres avançaram muito no mercado de trabalho, mas ainda enfrentam enormes desafios. O fato de mais da metade dos lares brasileiros serem chefiados por mulheres demonstra a importância delas na sustentação das famílias. No entanto, continuam recebendo salários menores, enfrentando dificuldades para acessar cargos de chefia e lidando com jornadas duplas de trabalho. Precisamos de políticas públicas e ações concretas para garantir equidade e oportunidades reais para todas”, afirma Francisca, diretora do SINTECT-SP.

Boletim Especial traz alguns dados gerais sobre a inserção das mulheres no mercado de trabalho e os desafios a serem enfrentados. Veja AQUI.

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