Não dá para acreditar que a direção do Postalis está contratando o banco do sinistro da economia para gerir as aplicações dos fundos dos trabalhadores, o mesmo investigado por desvios em vários fundos de pensão!

Querem colocar para cuidar do que restou do dinheiro da categoria, depois de todos os maus investimentos e fraudes que geraram um déficit bilionário, o banco do mesmo ministro que comanda as privatizações e os ataques aos Correios.

O mesmo que foi investigado por suspeita de fraude em fundos de pensão muito parecidos com as do BNY Mellon com o Postalis.

O ministro foi investigado desde 2018 pela força-tarefa da Operação Greenfield, do Ministério Público Federal (MPF) em Brasília, que apurava possíveis ocorrências de crimes de gestão temerária e fraudulenta que teriam acontecido anos antes da entrada de Guedes no governo.

E agora o Postalis vai investir R$ 800 milhões no exterior e contrata BTG, o banco do Guedes!

Para se justificar, a direção do Postalis diz que mudou seus procedimentos para não ter mais problemas de “governança” dos investimentos, como ocorreu com fraudes de direções anteriores e com a gestão de fundo pelo BNY Mellon, responsáveis pelo prejuízo bilionário colocado nas costas dos ecetistas.

A história se repete como tragédia e depois como farsa, afirma uma máxima política vinda do pensador Karl Marx. No caso do Postalis, já está na fase da farsa faz tempo. E ao entrar o banco do ministro da economia nessa história, fica tudo ainda mais escandalosamente suspeito e farsesco.

Por: FINDECT