“Esta Campanha Salarial colocará muitas dificuldades para a categoria. A ECT vem demonstrando, com a negociação da PLR e das reivindicações por condições de trabalho e por segurança, a postura lastimável de fugir da discussão, só apresentar desculpas e propostas rebaixadíssimas.”

Esse desrespeito com o trabalhador deve se repetir na Campanha Salarial.

Por isso a luta já começou. A paralisação inédita de 24 horas no dia 25 de junho por melhores condições de trabalho e PLR foi um momento dela (Clique aqui e veja a matéria completa). Uma reposta à empresa que enrolou até a Superintendência do Trabalho em 3 reuniões. Também fora realizados protestos e paralisações em diversas unidades.
Esta luta já conseguiu evitar as transferências abusivas que a ECT queria fazer a partir do SD e do SDE. Esses instrumentos, que nada resolvem e só prejudicam a categoria, estão suspensos e têm de ser negociados com o Sindicato e os trabalhadores.
E seguirá a luta por uma PLR decente, por medidas contra os assaltos, como mais escoltas e instalação de chips nas encomendas, por concurso público e contratação urgente de funcionários, contra o excesso de serviço e questões ligadas a ele, como os SDs, dobras e excesso de horas extras. Haverá operação padrão, novos protestos e paralisações setoriais e até nova greve, caso não haja avanços.

Se com o início da Campanha Salarial nada estiver resolvido, vamos nos unir numa só e grande luta em defesa dos direitos dos trabalhadores. E essa luta tem que ser nacional, com todos os Sindicatos juntos, Por isso chamamos todos para a unidade. A greve da categoria tem que ser uma só! O que ocorreu ano passado, com a FENTECT chamando greve para 17 dias depois da convocação da FINDECT, não pode se repetir!

Nosso calendário já está aprovado e divulgado. Convidamos a FENTECT a tomá-lo como referência e aceitar negociações conjuntas, pelo bem do trabalhador, que está acima de qualquer divergência (clique aqui e veja o Calendário de Lutas 2014).
O Sindicato busca de toda forma diálogo com o governo e a empresa para abrir negociações e garantir que elas aconteçam de verdade. As reuniões com a DR-SPM, inclusive no Ministério do Trabalho, são parte desse esforço. E fomos além, realizando reunião com o Vice-Presidente do TST Ives Gandra Martins (clique aqui e veja a matéria completa). Descrevemos para ele a situação da empresa, nossa busca de diálogo e negociação e a postura lastimável da ECT na negociação da PLR. Pedimos que o Tribunal, se for acionado pela empresa durante a Campanha Salarial, garanta seriedade e negociações de fato, com a apresentação de propostas que sejam realistas e aceitáveis pelos trabalhadores, não a palhaçada que a ECT vem fazendo.

Se for necessário ir à greve, estará claro que a culpa é da empresa.