A proposta foi feita pelo Vice-presidente do TST, Ives Gandra Martins à ECT, FINDECT e FENTECT. Sindicatos fizeram assembleia no dia 28/10 e maioria aprovou. Empresa diz que consultará o DEST.
Notícia publicada dia 28/10/2014 22:08
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A proposta avaliada e aprovada na assembleia convocada pelo SINTECT-SP foi feita pelo Ministro em reunião no dia 22 de outubro. Ele a formulou após a ECT insistir em atrelar a PLR 2013 à definição antecipada das PLRs 2014 e 2015, e as Federações rejeitarem.
A proposta do Ministro, aprovada na assembleia, consiste em:
PLR 2013 – Seguindo solicitação da FINDECT, o Vice-Presidente do TST propôs que a ECT pague a PLR na folha de pagamento de outubro, com valor mínimo em torno de R$620,00 para os trabalhadores que estiverem nos critérios da PLR. Além disso, o Ministro pediu para que o valor seja pago independente da aprovação das assembleias e do DEST, como forma de adiantamento.
PLR 2014 – O Ministro propôs que os critérios sejam iguais aos da PLR 2013, garantindo, também, a parcela de Produtividade, além da parcela do lucro.
PLR 2015 – Seria negociada até 17 de novembro de 2014.
O Ministro solicitou que as partes encaminhassem a proposta. A FINDECT e a FENTECT marcaram as assembleias de trabalhadores para a terça, 28 de outubro, e, a exemplo de São Paulo, a maioria aprovou. Agora falta a resposta da ECT, que diz estar subordinada ao DEST e que consultará o órgão do Ministério do Planejamento.
O Ministro continuará na mediação da negociação desde que as partes aprovem a proposta. Caso a ECT e o DEST a recusem, as negociações devem continuar e a mobilização da categoria será mais do que nunca necessária para vencer a intransigência da empresa.