A situação desse setor é crítica, pois ele está abandonado, não tem segurança nem para fazer o controle de acesso nas portarias, que fica a cargo dos trabalhadores, sem contar as infiltrações, rachaduras, defeitos nas instalações elétricas, entre outras mazelas inaceitáveis, que tornam as condições de trabalho inadequadas!

O Diretor do SINTECT-SP, Júlio César responsável pela região esteve presente numa reunião da CIPA para acompanhar as demandas que constam em ata há anos, sem uma solução concreta por parte das áreas responsáveis da ECT.

Entre elas estão o fato do Complexo não suportar mais a quantidade de funcionários que tem e garantir condições mínimas de trabalho. A segurança também é insuficiente para o complexo. Não tem recepcionista para atendimento ao público e controle de acesso. O vestiário não comporta o número de funcionários.

Continuando: os banheiros estão, na maior parte, sem condições de uso, com privadas entupidas, sem acento e portas danificadas. No teto está uma iluminação precária e deteriorada, o que também ocorre em vários pontos da área externa.

Outras unidades foram alocadas no complexo sem nenhum planejamento ou layout prévio. No intervalo entre jornadas, o excesso de funcionários provoca congestionamento no relógio de ponto. A sinalização e as demarcações são precárias.

Continuando ainda: o sistema hidráulico também é insuficiente e precário, por isso vive em constante manutenção. A área externa da entrada está em obras que não terminam há anos. A área para entrada e saída de veículos está totalmente deteriorada, sem isolamento de segurança, com obras inacabadas sem previsão de término.

O complexo também está sem Bombeiro civil, mesmo com todos os riscos de acidentes graves que os problemas acima relatados indicam. O que é piorado pelo funcionamento precário de hidratantes e splinters.

O diretor Júlio César ressalta que as cobranças foram reiteradas e que está agendando a visita técnica no Complexo para preparar um laudo e cobrar novamente medidas emergenciais para melhoria das condições e segurança no trabalho. “É inacreditável que a direção da empresa tenha deixado as condições do CTCE Santo Amaro chegarem a tal ponto de deterioração. É flagrante o descaso com os trabalhadores, com as condições para eles trabalharem adequadamente e com garantia para a saúde e a segurança. Algo, além dos reparos exigidos, precisa ser feito imediatamente!”, afirmou.