Determinação absurda de COPER/GERAT/REATE ‘S relacionada às entregas internas nas agências geram, falta de funcionário e péssima condições de trabalho criam caos nas Agências da DR-SPM

O SINTECT/SP tem recebido inúmeras denúncias dos trabalhadores, quanto à deterioração das condições de trabalho nas Agências dos Correios, situação confirmada pelos dirigentes sindicais em visitas e reuniões.

Os fatores são vários.

Entre eles estão problemas variados com a infraestrutura das unidades, como a falta de cadeiras para os Atendentes sentarem, a ausência de climatização em setores que esquentam como forno nos dias de altas temperaturas e a falta de materiais essenciais para o serviço.

Bem como as políticas contraditórias de gestão de recursos humanos como a cobrança exacerbada para atingir as metas, a quantidade excessiva de trabalho e a falta de funcionários, e os resultados disso tudo para a saúde e a segurança do pessoal, que sofre com desgaste físico e mental e corre riscos diários.

Além disso, a métrica usada para estipular o tempo de atendimento para cada serviço não condiz com a realidade cotidiana das Agências dos Correios.

Um dos resultados óbvios é que a qualidade do atendimento cai e muitos clientes acabam indo para as AGFs mais próximas devido ao tempo de espera nas filas das agências, causando a perda de receita. Se o objetivo dessa gestão é desestruturar e desmontar os Correios para favorecer a concorrência, está dando certo.

Problemas acumulados nas Agências:

► Falta de espaço e infraestutura suficientes;

► Grande quantidade de objetos;

► Reclamações dos clientes;

► Tempo alto de espera na filas;

► Retrabalho devido à grande a quantidade de objetos devolvidos por não serem procurados pelos destinatários – OBS: após a normatização dos objetos não entregues (por endereço insuficiente e/ou não existe o número indicado) houve um aumento surreal de quantidade de objetos encaminhados para as agências;

► As unidades estão recebendo fraldas e leites, objetos com características para entrega por carro.
O Sindicato, junto com os trabalhadores, exige medidas imediatas da direção da empresa, no sentido de mudar essa realidade deletéria e melhorar as condições de trabalho e, em conseqüência, de atendimento ao público.