Assédio e violência contra a mulher aumentaram em 2022, da residência ao local de trabalho

Notícia publicada dia 06/03/2023 09:40

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Agravamento da violência no último ano do ex-governo, o maior promotor de machismo, sexicismo e violência da história do país, está relacionado ao baixo investimento da gestão Damares, que mesmo tendo recursos para gastar, registrou os menores níveis de despesas na área de proteção a mulheres desde 2015!

Em 2022, 30 milhões de mulheres sofreram algum tipo de assédio, o equivalente a uma mulher assediada a cada um segundo. Os dados são da pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgada na quinta-feira, 2 de março.

Segundo o estudo “Visível e Invisível: a Vitimização das Mulheres no Brasil”, esse é o maior número desde 2017, quando a pesquisa começou a ser feita.

Também é recorde o número de mulheres que sofreram algum tipo de violência ou agressão: 18,6 milhões, ou quase 51 mil por dia. Todas as modalidades de violência registraram aumento em comparação com o estudo anterior, de 2021, que já registrara aumento em relação aos anteriores.

Assédio no ambiente de trabalho

Um dos tipos de assédio que mais cresceu, segundo a Diretora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foi o caracterizado por comentários sexuais e constrangedores em ambiente de trabalho.

Pela pesquisa, foram 11,9 milhões de mulheres alvos de assédio no meio profissional, o equivalente a um caso por hora.

Assédio e morte

Entre os episódios mais graves de violência, os que levam diretamente à morte, houve um aumento trágico de casos de espancamento, tentativa de estrangulamento e ameaça com arma ou faca: praticamente dobraram na comparação com a última pesquisa, de dois anos atrás.

Baixo investimento

Agravamento da violência tem relação com baixo investimento da gestão Damares

As hipóteses que a pesquisa traz para o aumento de todas as modalidades de violência contra a mulher em 2022 têm a ver, principalmente, com a falta de investimento em políticas públicas para a população feminina nos últimos anos.

Na gestão de ex-ministra Damares Alves, foram registrados os menores níveis de despesas na área de proteção a mulheres. Mesmo havendo dinheiro para gastar, a pasta não o usou: em 2021, a execução de verba para proteção de mulheres foi a menor desde 2015.

Veja mais em:
https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2023/03/02/uma-mulher-sofreu-algum-tipo-de-assedio-a-cada-segundo-no-brasil-em-2022.htm

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