Assembleia realizada em 29/04/2014 rejeita proposta de PLR da ECT

Notícia publicada dia 30/04/2014 11:28

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Negociações continuam e a perspectiva é luta

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A assembleia realizada pelo Sindicato na noite de 29 de abril, no CMTC Clube, foi bastante representativa e colocou em debate a proposta de PLR apresentada pela empresa. diviza_assembleia_plr_2013O companheiro Diviza, presidente do Sindicato e representante de São Paulo na Mesa Nacional de Negociações, que é onde a PLR está sendo negociada, explicou a proposta apresentada e como está se dando a discussão com a empresa. Ele deixou claro que a ECT apresentou uma proposta para a PLR de 2 anos, ou seja, a de 2013, a ser paga em 2014, e a de 2014, a ser paga em 2015. Mostrou também que há avanços nos critérios para a PLR 2013, principalmente a retirada do GCR como critério para o pagamento, da parcela técnica de 10%  e descontos de faltas proporcional a 1/365 dias. Mas essa mudança seria só para 2013, e há ainda aspectos inaceitáveis nos critérios, como o escalonamento em 5 valores. Mas o pior é o valor proposto pela ECT: R$ 272,69.

Por ampla maioria, a assembleia rejeitou a proposta da ECT e aprovou a continuidade da negociação, em busca de uma proposta decente. Ficou evidente também a disposição de luta dos trabalhadores, que será o motor de uma grande mobilização caso a empresa não melhore sua proposta.

votação_de_rejeição_da_plr_2013

Campanha Salarial se aproxima

E por falar em mobilização, já é hora de começar a esquentar os motores para a luta da Campanha Salarial deste ano, que promete ser muito forte.

Além da questão salarial e outros itens econômicos, que sempre são fonte de preocupação e principais impulsionadores da luta, neste ano há as péssimas condições de trabalho a que está submetida a categoria, devido à falta de funcionários e de concurso público, de equipamentos e materiais de trabalho, ao excesso de dobras e de serviço em geral, ao problema da segurança (assaltos), para o qual a empresa não age com eficiência, etc.

Motivos para lutar e vontade dos trabalhadores não faltam

A luta que se avizinha promete ser das mais fortes que a categoria já fez.

 

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