Assembleias aprovam a paralisação para o próximo dia 18
Notícia publicada dia 15/04/2013 18:08
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O Sindicato realizou assembleias nos CEE’s para convocar uma paralisação no dia 18 de abril, quando haverá Audiência Pública na Assembleia Legislativa de SP, às 19h00 – Aprovada na maioria das unidades, a paralisação promete ser forte!
A situação continua insustentável nos CEE’s, mesmo após diversas reuniões com a direção da Empresa e a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Mesas Redondas nas DRT’s e paralisações.
A sobrecarga de serviço, a falta de funcionários e locais adequados de serviço tem levado ao adoecimento de muitos trabalhadores, e ao atraso na entrega de milhares de objetos, prejudicando também os clientes dos Correios e causando multas à Empresa.
Mais grave é que as medidas de segurança que poderiam ser adotadas pela ECT, como disponibilização de escoltas e a colocação de chip’s nos objetos para localizar os assaltantes sem comprometer os trabalhadores, não são aplicadas. A trava de segurança, ao invés de amenizar o problema o aumentou, com trabalhadores sendo agredidos por assaltantes e ameaçados de morte por não terem como abrir as portas dos veículos, além de causar aumento de atrasos nas entregas, por falhas no sistema.
No dia 18 de abril haverá uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, às 19h00, convocada a pedido do Sindicato pelo Deputado Estadual Carlos Giannasi (PSOL-SP). Também está confirmada a presença do Deputado Estadual Alcides Amazonas (PCdoB-SP), e outros estão sendo convidados. É preciso lotar aquela casa neste dia e pressionar por soluções para os problemas, principalmente a ECT, responsável por garantir condições dignas de trabalho e segurança, afinal são seus trabalhadores que sofrem risco de morte.
A Diretoria do SINTECT/SP chama todos os trabalhadores desses setores a ajudar a organizar o “Dia D” dos CEE’s, pois não é possível continuar esse descaso com os setores por onde circula uma das principais fontes de lucro da ECT.
Vamos juntos pressionar a Empresa a tomar medidas concretas antes que ocorra uma tragédia, e algum trabalhador venha a ser morto por assaltantes.