O forte ato realizado na terça, 13 de julho, em frente à AC Central, no Anhangabaú, teve similares em vários estados, entre eles no Maranhão, Rio de Janeiro e em Brasília, para denunciar o crime contra o país e sua população que o governo Bolsonaro e seus apoiadores querem cometer

As manifestações são necessárias para dar força à luta para impedir a aprovação do PL 591.

O deputado bolsonarista relator do PL, Gil Cutrim, já entregou seu relatório ao Ministro bolsonarista das Comunicações, Fábio Faria, que vai encaminhá-lo ao também bolsonarista presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Este já colocou o PL na pauta da casa, e a votação pode ocorrer até o meio de agosto.

O relatório muda o marco legal do setor postal, acaba com o monopólio para a entrega de cartas, telegramas e malotes, indica privatização total da ECT e libera o setor para a iniciativa privada explorar, abre para a demissão em massa dos atuais funcionários, com PDV e fim do concurso público e condiciona a prestação do serviço postal a toda a população à mentira ilusionista de que uma agência reguladora vai conseguir manter os preços controlados e o atendimento nas cidades que não dão lucro.

Todos na luta

As manifestações são essenciais para aumentar a pressão que já está sendo feita pela FINDECT e os Sindicatos sobre os parlamentares, e já deram resultado com a prorrogação do prazo para a votação na Câmara para agosto. A força do povo na rua protestando é a principal força política do país. É preciso acreditar nela e fazer acontecer!

Por isso todos estão convocados a participar.

O SINTECT-SP anunciará em breve um ato nacional em São Paulo, na luta contra a privatização dos Correios, e conta com envolvimento da categoria.

E convoca todos para irem fardados às ruas no dia 24/07, pelo Fora Bolsonaro. Em São Paulo será na Av. Paulista. É importante desgastar e colocar esse governo pra fora, para defender os Correios e vacinação para todos os ecetistas e toda a população.

Os dirigentes do Sindicato agradeceram aos partidos que entraram com representação junto ao STF, solicitando a inconstitucionalidade do projeto de privatização dos Correios, uma vez que o próprio Procurador Geral da República, indicado por Bolsonaro, apontou que a Constituição proíbe passar o serviço posto à iniciativa privada.