BNY MELLON: SINTECT-SP e FINDECT participam de protesto nos EUA por reparação e justiça aos trabalhadores dos Correios
Notícia publicada dia 01/09/2023 20:33
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Manifestação realizada na sexta, 1/9, em frente à sede do BNY Mellon em Nova York, denunciou os danos causados por esse banco à categoria ecetista e exigiu reparação aos participantes do Postalis.
O Presidente do SINTECT-SP e Vice-presidente da FINDECT Elias Diviza foi aos Estados Unidos, com membros de outros Sindicatos filiados à FINDECT e das demais entidades representativas dos trabalhadores dos Correios e da CTB e UGT, unidos para buscar reparação do banco BNY Mellon ao fundo de pensão dos trabalhadores dos Correios.
Esse banco, quando foi contratado para ser o responsável pela carteira de investimentos dos fundos do Postalis, realizou má gestão e aplicações financeiras indevidas e catastróficas com os recursos do Postalis, que são reservas para garantir a complementação de aposentadoria dos trabalhadores dos Correios e suas famílias.
O prejuízo causado ao fundo de pensão da categoria foi, na época, de R$ 6 bilhões, valores que corrigidos chegam hoje ao montante de R$ 12 bilhões. O banco desapareceu com esse dinheiro todo e a conta sobrou para o bolso dos trabalhadores, que o estão repondo com contribuições extraordinárias e arcando com a perda de benefícios.
A Participação do SINTECT-SP nesta ação internacional, com apoio de Sindicatos e da Central Sindical americana, bem como de sindicalistas de outros países e coordenados pela UNI POSTAL & Logística, à qual a FINDECT é filiada, é importante para denunciar o banco em seu país de origem a ao mundo e exigir negociações pela reparação que ele deve aos trabalhadores dos Correios brasileiros.
“Agradeço a UNI e a todos e todas que estão aqui junto conosco, nos apoiando. É um momento histórico para nós trabalhadores dos Correios. Porque, pela irresponsabilidade do BNY Mellon, muitos pais e mães das famílias dos Correios têm seus futuros ameaçados. Agradeço a vocês por esse grande apoio, por essa união de povos para cobrar o BNY pelo rombo que ele provocou a nós, trabalhadores dos Correios do Brasil.” Elias Diviza, Presidente do SINTECT-SP, durante o protesto nos EUA.