SINTECT-SP apoia e participa da manifestação do Metrô, da Sabesp, da CPTM e da Educação contra a privatização
Notícia publicada dia 29/11/2023 10:32
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● Os trabalhadores das categorias ameaçadas de privatização pelo governo do estado, junto com a educação pública, que corre o risco de perder verbas, realizaram uma greve no dia 28/11 e manifestação na Assembleia Legislativa. O SINTECT-SP apoia a luta dessas categorias desde o início e participou da manifestação de 28/11!
Juntos na greve contra a privatização
O SINTECT-SP tem posição inequívoca contra a terceirização e a privatização. A luta heroica, com apoio da categoria, que barrou a tentativa bolsonarista de privatizar os Correios, é prova disso. Bem como a batalha para garantir concurso público e acabar com a terceirização na ECT.
Por isso o Sindicato expressa todo apoio à batalha do momento contra os ataques privatistas do governo do estado à Sabesp, ao Metrô e à CPTM, bem como à retirada de verbas da educação pública estadual.
Com vários dirigentes e trabalhadores da categoria, o Sindicato participou do ato realizado na Assembleia Legislativa junto desses setores, que realizaram greve no dia 28/11 contra a ameaça de privatização do governo.
Na Educação, o governo quer reduzir os gastos de 30% para 25% da receita estadual, o que implicaria em retirar até R$ 9,66 bilhões de escolas da educação básica já no próximo ano, inviabilizando ainda a ampliação de vagas em creches.
Tudo privatizado
O que o governador do estado pretende é acabar com o setor público e os serviços oferecidos à população. Sua atitude vai no sentido de entregar tudo ao setor privado, aos ventos do mercado, a empresários que têm o lucro como foco, e não o bom atendimento e a garantia de bem-estar e bons serviços à população.
Serviços essenciais como água, esgoto, transporte, educação e postal não podem ser privados nem precarizados. O apagão que revelou o desmonte promovido pela Enel em São Paulo é uma prova disso, bem como as informações de que o governo amplia os lucros das empresas donas das linhas privadas do Metrô com o repasse, para elas, de parte da arrecadação das linhas estatais, como subsídio às passagens.
Apoiar essa luta e participar do movimento junto com os trabalhadores dos setores ameaçados é importante para todas as categorias e para o movimento sindical. É preciso barra a ameaça de privatização do governador forasteiro bolsonarista de São Paulo. Se ele não for parado, vai prejudicar a população em vários direitos essenciais, como a água, o transporte e a educação públicos.