A batalha em defesa da SABESP, empresa de saneamento de São Paulo, ganhou destaque em uma audiência pública realizada na Câmara Municipal de Suzano. O diretor do SINTECT-SP, Milton Jacaré, participou do evento, reforçando a posição do sindicato e dos trabalhadores contrários à privatização.

A audiência pública realizada no dia 19/10, não economizou na exposição de fatos e números que respaldam a posição contrária à privatização da Sabesp. “A Sabesp é uma empresa lucrativa. Em 2022, repassou 236 milhões de reais em forma de dividendos aos cofres públicos do estado”, destacou José Faggian, presidente do SINTAEMA. Tais dados mostram que a estatal tem um papel fundamental na economia do estado de São Paulo, questionando a necessidade da privatização.

Um dos argumentos mais contundentes apresentados na audiência foi a comparação do serviço de saneamento prestado pela Sabesp com cidades onde houve a privatização. O dirigente do SINTECT-SP, Milton Jacaré, foi enfático ao afirmar que “onde privatizou, a tarifa aumentou e a população foi prejudicada”. Exemplos como o Rio de Janeiro e Campo Grande, onde os serviços de água e esgoto foram privatizados, foram trazidos à tona. Em ambos os casos, após a privatização, as tarifas aumentaram mais de 100% em comparação com São Paulo.

A audiência pública em Suzano contou com a presença e o apoio de diversas autoridades, incluindo os vereadores Toninho Morgado (PDT), Jaime Siunte (PSDB), Gerice Lione (PL) e o vice-prefeito Walmir Pinto (PV).

O SINTECT-SP, juntamente com outras entidades e autoridades engajadas, apoia a luta do SINTAEMA e reforça a importância de manter a Sabesp como uma empresa pública, garantindo o acesso a serviços de saneamento de qualidade a preços acessíveis para a população do estado de São Paulo. A luta contra a privatização continua, pois a defesa dos interesses dos trabalhadores e da sociedade é uma prioridade inegociável.