A inflação não para de crescer e no mês de abril superou as anteriores e foi a maior para o mês desde 1996. Com isso, em 2022 o IPCA já acumula alta de 4,29% e, nos últimos 12 meses, de 12,13%, corroendo salários e elevando preços em todos os setores.

Os mais atingidos até agora foram os preços dos combustíveis e os alimentos, que retroalimentam a espiral inflacionária, pois a puxam quando sobem, e são puxados quando os índices disparam como agora. Os remédios também tiveram alta, pois em 1º de abril o governo federal formalizou o aval para um reajuste de 10,89% nos preços deles no país.

Mas os principais impactos do mês vieram de alimentação e bebidas. E com o novo aumento do diesel também houve impacto nos transportes em geral. Com isso, já se espera aumento das passagens dos transportes públicos, como tem sido largamente alardeado na grande imprensa.

A situação é deplorável. Com sua falta de medidas efetivas, ações confusas e preocupação constante unicamente com eleições, o atual governo já levou o Brasil de volta ao mapa da fome. Mais de 116 milhões viviam em algum grau de insegurança alimentar em dezembro de 2020, com aumento de 54% sobre 2018. Desse total, 19,1 milhões não fazem sequer uma refeição por dia.

Foi esse governo que produziu a inflação mais alta dos últimos 27 anos, com taxa de mais de 12% nos últimos 12 meses, e agora vai obrigar milhões de trabalhadores, que já estão com dificuldade para pagar a condução, a andarem a pé para ir ao trabalho e nos demais deslocamentos.

Passa da hora da população se movimentar e agir para as coisas mudarem no país. Se o ritmo atual de destruição não for contido, o Brasil será um dos piores e mais paupérrimos países do planeta em pouco tempo!