● Derrotada na Campanha Salarial e no julgamento do Acordo no TST, a direção dos Correios não conseguiu impor coletivamente que ela mais queria, o banco de horas.

● Mas não desistiu de aumentar a exploração do trabalho ecetista e agora tenta enganar o trabalhador com acordo individual.

● Não caia nessa! Banco de horas só dá vantagens à direção da empresa, que deixa de pagar horas extras e faz o pessoal trabalhar horas a quando é do interesse dela.

A ameaça paira novamente no ar

Mal saímos da batalha da Campanha Salarial e a direção da ECT já inventa um meio de tentar impor aquilo que ela não conseguiu.

O tal “acordo individual” de banco de horas dos Correios, divulgado através de memorando do Manpes, é isso. É tão prejudicial para o trabalhador quanto a proposta que ela apresentou na campanha salarial. E pega o trabalhador sozinho, isolado, quase sem defesa.

O banco de horas é uma ameaça à categoria!

O banco de horas só facilita a vida dos patrões, não a dos trabalhadores. Significa remuneração menor para quem trabalha e mais lucro e flexibilidade de horários para o empregador.

A direção da ECT insiste porque quer aumentar a exploração do trabalho e diminuir os custos. Ou seja, reduzir ainda mais os ganhos dos ecetistas.

Negociação individual NÃO!

A empresa propaga a ideia da negociação individual aos ecetistas como uma maravilha. Mas na realidade é uma possibilidade que veio através da reforma trabalhista de 2017.

Se implantada, serve para acabar com a organização dos trabalhadores, com os Sindicatos e Federações através de negociações e acordos individuais.

Repudiamos a postura da direção dos Correios e desde já orientamos os trabalhadores a não assinarem qualquer acordo individual com a gestão.

Se assinarem, estarão autorizando a empresa a não pagar mais horas extras, trazendo prejuízos com reflexos financeiros a quem assinar.

Ninguém é obrigado a assinar

O SINTECT-SP esclarece que, apesar desse tipo de banco de horas ter sido flexibilizado na reforma trabalhista e a lei autorizar o acordo individual por escrito, ninguém é obrigado a assinar.

Os Correios não podem exigir dos funcionários que acessem qualquer sistema ou assinem qualquer documento/acordo para autorizar o nefasto Banco de Horas.

Denuncie ao seu sindicato caso seja pressionado ou coagido a aceitar esse acordo. Fortaleça Não assina nada que o coloque em situação indefensável. Aposta da organização sindical coletiva e na luta da categoria.