Não bastasse toda a problemática que os trabalhadores do CEE’s têm enfrentado, como a falta de funcionários, falta de escoltas armadas e os constantes assaltos que geram sequelas, há ainda o constrangimento a que são submetidos pelas chefias, pasmem, pelo simples fato de ficarem doentes!

Devido às péssimas condições de trabalho e também por se doarem sobremaneira à ECT, os trabalhadores ficam adoentados e, quando procuram tratar da sua saúde, são taxados de “improdutivos”, por conta de casuais atestados médicos.

Ao ser questionado por um trabalhador acerca da humilhação – que é ser chamado pelo Supervisor de “improdutivo” no meio de todos os colegas –  o Gerente reiterou que o funcionário era mesmo “improdutivo”, pois os atestados médicos eram na maioria na segunda ou na sexta-feira e nada mais.

Ação sindical:

O SINTECT-SP notificou a empresa sobre as práticas antiéticas a fim de que se busque corrigir as posturas destes gestores despreparados, pois desconhecem tanto os manuais da empresa quanto as leis trabalhistas.

Nesse sentido, os trabalhadores devem também utilizar o Departamento Jurídico do SINTECT-SP, bem como não aceitar tais práticas humilhantes, pois além de afrontarem a dignidade do trabalhador, levam à degradação do ambiente de trabalho.

Tais atos, sendo repetitivos e direcionados a um trabalhador específico, configuram o assédio moral, que deve ser combatido e eliminado.