Nos últimos dias, a FINDECT tem recebido constantes queixas dos Sindicatos filiados sobre falhas na administração da Empresa. Os problemas acontecem devido a uma mudança recente na organização da gerência relacionada aos pagamentos de salários (CEGEP), direitos e benefícios (GBEN) dos Ecetistas. No final do ano passado, a Empresa concentrou as atividades, que antes eram distribuídas nas Diretorias Regionais, em Belo Horizonte(MG) e Curitiba(PR). E isso tem gerado uma grande confusão na solução dos problemas.

O que era para facilitar o trabalho e diminuir as burocracias acabou se tornando uma grande dor de cabeça para os Trabalhadores que precisam recorrer a algum desses setores. Os Sindicatos filiados à FINDECT recebem reclamações diárias de Ecetistas com problemas nos pagamentos, pensões alimentícias, ou mesmo alterações indevidas no pagamento de benefícios (Vale-alimentação/Transporte). Problemas que antes eram resolvidos com maior agilidade, devido à importância do assunto, agora são jogados de um lado para o outro e parecem que não terão mais resposta.

Por isso, a FINDECT encaminhou ofício à direção da Empresa solicitando a solução imediata para esse grave problema. A Federação rebate, incansavelmente, o discurso de alguns que insistem em difamar a imagem dos Correios, jogando a culpa dos supostos prejuízos financeiros nas costas dos Trabalhadores da base. Todos sabem que a falta de funcionários, devido a não realização de concurso público, aliada às constantes falhas de gestão são responsáveis pela queda na qualidade do serviço prestado à população. E, neste caso, o problema é de ordem administrativa, e precisa de uma rápida solução.

Os trabalhadores enfrentam diariamente a sobrecarga de trabalho, situações adversas (como o calor intenso em diversas regiões do país), e apesar disso, sempre cumprem com suas obrigações. Carregando a responsabilidade de prestar um excelente serviço ao povo brasileiro. Por isso, são merecedores de seus direitos e benefícios, conquistados com muita luta e dedicação. Oferecer aos Trabalhadores a dignidade do que lhes é de direito não é um favor, mas uma obrigação.

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