CEE Jaguaré, P.A. CDD Embú e P.A. CDD Barueri estão abandonados no complexo Baumann/Pirelli pelo COOPER e pela GEDIS

Os trabalhadores destas unidades não aguentam mais o descaso, o regime de trabalho escravo, as ameaças, principalmente depois da junção de gerências feita recentemente, as diversas irregularidades operacionais praticadas pelo COOPER (coordenador de operações) e pela GEDIS (gerência de distribuição) e fazem um último apelo por melhores condições de trabalho ao Diretor Regional.

Em reunião realizada pelo sindicato no último dia 4 de março no CEE Jaguaré e na P.A. CDD Barueri, e também em uma conversa com trabalhadores no P.A. CDD Embu, foi denunciado que constantemente as cargas chegam atrasadas e misturadas, e até os Sedex 10 estão envolvidos nesses atrasos, e por conta disso ficam mais tempo na unidade triando as encomendas, com isso atrasando a saída para a distribuição externa, comprometendo parte das entregas.

Denunciaram também que por falta de um layout adequado, o espaço físico dessas unidades acabam se tornando insuficientes para o desenvolvimento das operações adequadamente, o que acaba gerando um congestionamento intenso de pessoas, veículos e materiais de trabalho (aramados,CDL’s, conteiners, etc.). Isso ocorre muito no momento em que os carteiros estão carregando suas viaturas com as encomendas, o que muitas vezes os obrigam a carregar suas viaturas do lado de fora da unidade, em céu aberto e correndo o risco de durante esse processo, terem objetos extraviados, pois as mesas com as encomendas tem que serem levadas até as viaturas.

Foi feita também a denúncia de que os treinamentos no local de trabalho (TLT) e as reuniões para orientações e novos procedimentos operacionais só estão acontecendo na véspera ou ainda no dia de auditorias, antes ou depois disso, tudo pode. Os carteiros que chegam dos CDD’s e os carteiros novos, não tem as informações precisas para o desenvolvimento das atividades operacionais do CEE.

Os coletores, muitos apresentam problemas quando usados, as impressoras estão constantemente quebradas, há excesso de horas extras, o trabalho aos domingos já virou rotina e o banco de horas é visível nessas unidades, tudo aos olhos do GEDIS. O planejamento de férias é figura desconhecida, o atual sistema de travas, vem apresentando problemas desde a sua implantação. Os trabalhadores dizem que as orientações passadas quanto ao manuseio desse sistema não estão sendo suficientes, e nem estão ajudando em nada na qualidade dos serviços, e o principal, a segurança e preservação da integridade física dos carteiros.

Para o COOPER e para o GEDIS, o que importa são as encomendas fora da unidade, não importando em que estado de preservação as encomendas vão chegar, nem mesmo “se vão chegar” aos clientes , os carteiros que se virem. Uma tremenda irresponsabilidade dessa gerência de distribuição e desse coordenador de operações desta DR, que nada fazem para oferecer aos trabalhadores melhores condições de trabalho para que estes possam desenvolver suas atividades com o mínimo de qualidade. Um tremendo absurdo!

Ação sindical:

No dia 7 de março, foi feita uma reunião entre o sindicato e os GERAE’s das regiões 05 e 06, ocasião na qual foram apresentadas as dificuldades dessas unidades por essa entidade sindical aos representantes da empresa.

A ECT se prontificou a rever a situação dos domingos, e buscar mecanismos para solucionar o problema que mais vem causando transtornos e desconforto para os carteiros, mencionaram também o GR (gerenciamento de risco), mais conhecido como o sistema travas monitorado, situação que até o momento não foi solucionada, e o sindicato continua cobrando uma solução efetiva e concreta para o problema.