No CDD Santo Amaro, trabalhadores são punidos por erro da gestão operacional

O pessoal não foi avisado da suspensão da escala de folga, tomou falta e foi penalizado com 5 dias de falta e cerca de R$ 600 de desconto! Devolução já!

A gestão operacional criou um sistema de rodízio e folgas para o trabalho aos sábados. No período de antecipação de feriados pelo governo municipal, no início da fase de restrição imposta pela segunda onda de contaminação pelo coronavírus, ela mudou esse sistema.

Os funcionários do CDD Santo Amaro que, pela escala, tinham direito a folga marcada para o sábado, não foram informados pela chefia do setor sobre a mudança na escala e o cancelamento da folga.

Ela alega que só no próprio sábado teve acesso à nota sobre a suspensão. E como não tinha o telefone de todos os funcionários, optou por não comunicar a mudança a ninguém. Ou seja, a falta de comunicação e incompetência da gestão operacional na região culminou para que a chefia do setor só recebesse a orientação na última hora e não tivesse como passar aos trabalhadores.

Quem tem que ser punido?

A Gestão Operacional, a chefia ou os trabalhadores? Claro que não são os trabalhadores, mas como a corda estoura sempre do lado mais fraco, foram eles que tomaram falta no dia em que estariam de folga e perderam 5 dias por causa de 4 horas de serviço, num prejuízo de cerca de R$ 600.

Um absurdo criado irresponsavelmente pela Gestão Operacional, que não teve capacidade de considerar seu erro e resolver a situação de uma maneira lógica, correta e humana, sem prejudicar os trabalhadores, que nada fizeram de errado para serem punidos com falta e desconto.

Aliás, o pessoal está trabalhando em ritmo sobre-humano devido à falta de funcionários gerada pela política destrutiva da direção da empresa e do governo, direcionada à privatização.

Os setores estão lotados de serviço que não tem como ser escoado. E a saída que as direções regionais e setoriais inventam é obrigar os ecetistas a trabalhar até nos domingos, feriados e com horas extras.

Ai a Gestão Operacional incompetente erra e os trabalhadores são punidos e obrigados a pagar pelo erro dele! Não dá para engolir uma injustiça dessas! Exigimos que a direção da ECT reconheça a folga, cancele a falta e devolva o dinheiro indevidamente descontado dos trabalhadores.