● Em assembleia com o Sindicato no dia 5 de janeiro, os trabalhadores do setor reafirmaram as reivindicações que compuseram um abaixo-assinado feito por eles e encaminhado pelo Sindicato à direção da empresa exigindo soluções.

● Deram 30 dias para que sejam tomadas providências, durante os quais estão em estado de greve e não realizam horas extras.

Ofício e abaixo assinado

O abaixo-assinado dos trabalhadores do setor denuncia as más condições de trabalho e o abandono da GEDIS e da GERAE, que foram o fermento da revolta e da decisão pela união e pela luta.

Entregue ao Sindicato, o documento foi encaminhado à direção da empresa no dia 21 de dezembro, acompanhado de ofício com pedido de urgência nas soluções.

Em assembleia realizada no dia 5 de janeiro, os trabalhadores consideraram as medidas adotadas pela empresa após o recebimento do ofício, como a presença de representantes da GERAE e da GEDIS no setor para ouvir os trabalhadores e o compromisso de resolver os problemas apontados de forma gradativa.

Segundo os trabalhadores, a direção da empresa também disponibilizou novos ventiladores para unidade e está providenciando a retirada de materiais quebrados e empilhados.

O Sindicato já solicitou visita com o Técnico em Segurança no Trabalho no CDD para 14 de janeiro próximo. A Diretoria está acompanhando de perto o andamento dos dessa ação no CDD Santo Antônio para que a empresa cumpra com sua obrigação de oferecer condições dignas de trabalho.

Problemas apontados pelos trabalhadores, denunciados no abaixo-assinado e em caminhados pelo Sindicato à direção da empresa, com pedido de pronta solução:

● Ambiente totalmente fechado e sem ventilação natural (o que faz muitos colegas se sentirem mal e até saírem para respirar em especo aberto).
● Ausência de quantidade suficiente de ventiladores.
● 3 portas de aço fechadas o dia todo sem necessidade, o que deixa o ambiente mais quente nos dias de calor.
● Iluminação precária.
● Paredes sujas, trincadas, mofadas e com reboco quebrando, algumas até com risco de desabar (o risco é iminente).
● Chão esburacado e sujo.
● Fiação elétrica embaralhada e exposta, tomadas abertas com risco de curto circuito e descarga elétrica.
● Banheiros sujos e pequenos.
● Vestiários masculino e feminino pequenos, com paredes imundas, poucos chuveiros, armários velhos e enferrujados.
● Encomendas espalhadas por falta de espaço.
● Pessoas trabalhando aglomeradas devido à falte de espaço.
● Empilhadeira circulando no meio de pessoas, podendo causar acidente.
● Falta de funcionários.
● Fim de distritos e aumento de percorridas.
● Mesas enferrujadas.
● Terminal inadequado para recarregar os smartphones.
● Gaiolas e CDL amontoados.
● Caixa d’água sem tampa, com água para consumo dos trabalhadores totalmente suja e contaminada.
● Goteiras em todo o CDD
● Poucas cadeiras e as que têm estão sem condições de uso, tanto no salão como no refeitório. Com isso, cadeiras de refugo estão sendo remontadas.
● Prédio sem manutenção.
● Materiais insuficientes, precários e sujos.
● Logística do CDD totalmente errada e inadequada.

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