Problemas acumulam e CEE Cachoeirinha pode parar
Notícia publicada dia 11/01/2023 11:43
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● Os trabalhadores fizeram abaixo-assinado denunciando os problemas, que foi enviado à direção da empresa pelo Sindicato com exigência de soluções urgentes.
● Devido à demora nas respostas e medidas, trabalhadores aprovaram o estado de greve e se reunirão na próxima semana pra decidir sobre a paralisação!
É inacreditável que uma empresa do porte da ECT trate seus funcionários com a falta de humanidade que está conferindo ao pessoal do CEE Cachoeirinha.
Ela os sobrecarrega e não dá condições adequadas de trabalho. Os empilhou em outra unidade, o CDD Imirim, e sequer providenciou estrutura adequada, como banheiros para as mulheres no próprio ambiente.
O pessoal do setor listou problemas e irregularidades em um abaixo-assinado, que foi enviado ao Sindicato para basear a exigência de providências à empresa. A lista contém:
● Falta de espaço físico adequado e de mesas.
● A demanda operacional prejudica o manuseio regular das encomendas e sem condições para ordenar as cargas.
●Falta de banheiro feminino no piso de baixo, onde a operação é executada.
● Falta de bebedouro para atender o quantitativo de empregados.
● Não pagamento de horas extras – Além de ser contrária à lei e ao Acordo Coletivo e de implicar roubo de horas e de salário, na prática significa imposição de trabalho gratuito, que em bom português, quando é imposto, configura “condição análoga à escravidão”, passível de multa e prisão.
● Exigem a permanência do supervisor da unidade, que a empresa quer tirar, uma vez que entendem seu papel fundamental para auxiliar as atividades rotineiras.
● Veículos com manutenção precária, colocando em risco a vida dos operadores.
● Contêiner desmontável leve (CDL´s) da Área de Restrição de Entrega (ARE) está vindo com carga muito alta pelo período da manhã, o que gera impactos no espaço físico da unidade que já está saturado, o que exige mudanças, como a operação no período da tarde, entre outras.
Na verdade, a situação criada pela direção da empresa é inadmissível! Por isso os trabalhadores chegaram no limite da paciência.
Não aguentam mais esperar que a direção da empresa ouça e responda as reclamações e reivindicações apresentadas por eles por meio do Sindicato.
E resolveram agir, como lhes é democraticamente de direito, para deixarem de ser desrespeitados, maltratados, largados e obrigados a trabalhar sobrecarregados e sem condição de trabalho decentes e humanas.
Em assembleia realizada com o Sindicato na pessoa dos Diretores Camilo e John na terça, 10 de janeiro, aprovaram o estado de greve e marcaram nova avaliação conjunta para o dia 18 de janeiro, quando vão decidir sobre uma paralisação de protesto e exigência de soluções!
O Sindicato espera que a direção da empresa tenha bom senso, sensibilidade e responsabilidade para fazer as mudanças necessárias e restaurar condições adequadas de trabalho. Caso contrário estará obrigando os trabalhadores a irem à luta, porque o tempo dos mal tratos, do chicote e da escravidão não pode voltar nesse país!