Entenda o processo de compensação dos dias parados e garanta seus direitos.

Com o fim da greve dos trabalhadores dos Correios, que durou de 7 a 22 de agosto de 2024, e o retorno ao trabalho no dia 23 de agosto, conforme proposto durante a Reunião Bilateral de Trabalho e Negociação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), surgiram questionamentos sobre como proceder com a compensação dos dias não trabalhados.

De acordo com a proposta da mediação no TST, o término da greve ocorreu com a garantia de pagamento integral dos dias parados, sem qualquer desconto nos salários. No entanto, para os trabalhadores que participaram do movimento, será necessário compensar esses dias até que a carga postal acumulada nas unidades seja normalizada.

Orientações sobre a compensação

O SINTECT-SP esclarece que a compensação deve focar na normalização do serviço acumulado, sem a necessidade de imposição de jornadas extenuantes. Não há obrigatoriedade de realizar duas horas extras diárias, nem de trabalhar aos sábados ou domingos. A prioridade deve ser organizar e regularizar a carga postal acumulada de maneira eficiente e equilibrada.

A recomendação do Sindicato é que cada unidade busque concluir a compensação com bom senso, sempre visando o bem-estar dos trabalhadores e a eficiência no retorno das atividades. Quanto mais rápido a carga postal for normalizada, melhor será para todos, mas isso deve ocorrer dentro dos limites razoáveis e respeitando os direitos de descanso dos empregados.

Respeito ao descanso semanal remunerado

É fundamental que a empresa respeite o direito ao descanso semanal remunerado, que é garantido por lei. O SINTECT-SP alerta que, durante o processo de compensação, o descanso semanal deve ser rigorosamente preservado, sem imposição de trabalho nesses dias. Qualquer desrespeito a esse direito deve ser imediatamente comunicado ao sindicato.

O SINTECT-SP reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores e estará acompanhando de perto o processo de compensação dos dias de greve. É essencial que todos os trabalhadores estejam cientes de seus direitos e que o processo de normalização da carga postal ocorra de forma justa, sem prejuízos à saúde e ao descanso de cada um.

Caso ocorram dúvidas ou dificuldades, os trabalhadores devem procurar os diretores do Sindicato, que estão preparados para oferecer o suporte necessário e garantir que a compensação seja realizada de maneira justa e dentro dos parâmetros legais.