A mando dos Correios, Diretoria da Postal Saúde quer acabar com os ambulatórios
Notícia publicada dia 02/06/2022 09:20
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Depois de impor mensalidades, excluir pais e mães e aumentar compartilhamentos, direção da empresa e governo vão além nos ataques ao serviço de saúde prestado aos ecetistas e querem fechar os ambulatórios médicos para obrigar todos a pagar, mesmo quem não tem condições!
Em reunião, o conselho deliberativo da Postal Saúde aprovou o fechamento dos ambulatórios em várias partes do país. Em São Paulo, entraram no golpe os ambulatórios do Jaguaré, Santo Amaro e Vila Maria.
Os ataques até aqui desferidos contra o direito da categoria ao convênio médico são inaceitáveis. Mas esse na conta torna a situação escandalosa e dramática.
O SINTECT-SP está tomando todas as medidas administrativas, políticas e jurídicas contra mais esse ataque e chama a categoria a se mobilizar com o Sindicato contra o fechamento dos ambulatórios.
Sucatear para fechar
O método da direção da empresa para justificar o fechamento dos ambulatórios já é conhecido da categoria. É o manjado sucateamento, também usado para tentar forçar a privatização dos Correios.
No caso dos ambulatórios, vinham tirando todo tipo de especialidade, deixando-os abandonados, precarizando e sucateando para justificar o fechamento.
Roubar ainda mais da categoria
Com as mudanças já impostas na Postal Saúde, milhares de trabalhadores saíram do plano médico por não ter condições de pagar. O ambulatório foi uma última alternativa que restou para ter um mínimo de atendimento em alguns serviços médicos, sobretudo relacionados ao trabalho.
Acabar com eles significa deixar toda a categoria ainda mais na mão. É querer obrigar todos a aderir ao convênio e pagar compartilhamentos. O objetivo declarado é economizar. Está claro na ata ata da reunião da Postal Saúde que o “fechamento desses ambulatórios representará uma economia de R$ 5.876.138,04 ao ano”. É só nisso que pensam. E jogam a categoria cada vez mais na miséria e no abandono!
Contra o fechamento
O SINTECT-SP chama toda a categoria à luta. Não vamos deixar acabarem com mais um direito nosso!