#SaiuNaMídia | Diviza dos Correios: ‘Barramos a privatização dos Correios, agora é derrotar Bolsonaro’
Notícia publicada dia 01/08/2022 10:32
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Recém reeleito presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba (Sintect-SP), Diviza Elias Brito, já envolvido nas negociações da campanha salarial de 2022, comemora a vitória de ter impedido a privatização dos Correios “até aqui”. “Agora vamos nos concentrar no esclarecimento dos trabalhadores da necessidade de eleger Lula presidente. É o caminho mais curto para o Brasil voltar a crescer e defendermos o patrimônio público. Para nós, pobres, significa a ascensão dos trabalhadores. E, além de um novo presidente, precisamos dar uma virada na Câmara Federal”, afirmou.
DUREZA
Numa conjuntura de perseguição ao movimento sindical por parte do governo, de reforma trabalhista, pandemia, retirada de direitos, desemprego, arrocho salarial, privatizações e um certo desânimo no movimento sindical, Diviza se destacou na, até agora, vitoriosa resistência à privatização dos Correios. “Trouxemos a luta até aqui, fizemos um intenso trabalho com todos os senadores”.
“Conseguimos demonstrar que os Correios são a única instituição nacional que abraça o país inteiro. Nem o Exército tem essa compacidade. Privatizado, o serviço vai despencar em qualidade e as tarifas, especialmente para os municípios menores, vão explodir. Do que você paga hoje para o Acre: 10, 20 reais, vai para 100 reais. À rede privada só interessa o filé, as grandes capitais. A importância dos Correios? É a comunicação do país”.
COISA DE IDIOTA
Diviza falou também de Bolsonaro: “Ele trouxe ao país a ‘descrediblidade’, uma recessão econômica muito grande. A carestia que estamos passando. A fome. Na pandemia, a decisão que o presidente teve de não trazer a vacina foi uma idiotice muito grande”. Afirmou ainda que quanto mais besteiras diz, mais se isola, e que não vê Bolsonaro com força para dar um golpe. “Ele solta balão de ensaio”. Na sua opinião, a sociedade não admite golpe, boa parte das Forças Armadas não apoia golpe, porque já viram essa experiência.
COM ORGULHO
Na avaliação do presidente do Sintect, “foram os quatro anos mais difíceis que já vivemos. “Enfrentamos pandemia e desgoverno. Mas a diretoria cresceu com a experiência e ganhou a confiança da categoria”.
“Quero agradecer o espaço e, por último, dizer que sou comunista por sofrimento, e não de faculdade. Me orgulho do meu partido, o PCdoB”, concluiu Diviza.