CTB transforma São Paulo na capital mundial do movimento sindical e da luta anti-imperialista
Notícia publicada dia 01/10/2015 16:42
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A capital paulista sediará esta semana três importantes eventos organizados pela CTB: o 2º Conselho Nacional, o Simpósio Sindical Internacional e o Ato Mundial Anti-imperialista
Juntos, os encontros reunirão na cidade centenas de pessoas de todo o Brasil e de pelo menos outros 35 países, todas ligadas ao movimento sindical nacional e internacional.
Na pauta, debates sobre o mundo do trabalho, plano de ação para o futuro, conjuntura nacional e o cenário mundial. Serão 5 dias de intensos trabalhos, a começar com o 2º Conselho Nacional da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, que abre a agenda de eventos nesta terça-feira, 29, e se estende por três dias, encerrando na quinta-feira 1, com a publicação de uma resolução política.
“O Conselho fomenta a atualização política e a programação da agenda de lutas. Ajuda a oxigenar a militância, resgatar princípios de unidade da classe trabalhadora e formular um plano de ação para o futuro e de enfrentamento da ofensiva conservadora”, diz o presidente da CTB, Adilson Araújo.
A data de encerramento do Conselho coincide com a abertura do Simpósio Sindical Internacional, na quinta-feira, 1, a partir das 15 horas, com um discurso de George Mavrikos, o secretário-geral da Federação Sindical Mundial (FSM), e de Adilson Araújo.
Após estas saudações iniciais, convidados de todos os continentes também se apresentarão brevemente ao público. No dia seguinte, sexta-feira, 2, se inicia a agenda de debates na parte da manhã, com uma primeira mesa intitulada A geopolítica do século 21 e os projetos de integração, com a participação de Ulisses Guilart (Central de Trabalhadores de Cuba), Píer Paolo Leonardi (União Sindical de Base da Itália) e Ronaldo Carmona (ministério da Ciência e Tecnologia).
Na parte da tarde, o tema será Os desafios da classe trabalhadora na atualidade e os 70 anos da Federação Sindical Mundial, com a participação de George Mavrikos, Ramón Cardona (FSM das Américas) e Valentin Pacho (secretariado da FSM). Após a mesa, abre-se o debate e, depois, é realizado o encerramento formal do simpósio.
No dia seguinte, sábado 3, data em que se comemora o aniversário de 70 anos da FSM, acontecerá na região central da cidade o Ato Mundial Anti-imperialista, protesto político-cultural que terá início às nove horas da manhã no plenário da Praça das Artes, com abertura de Adilson Araújo, e uma breve apresentação da história da luta anti-imperialista protagonizada pela FSM, por seu presidente George Mavrikos.
O evento terá intervenção de convidados, e abertura para 40 inscrições de participantes nacionais e internacionais. Após os pronunciamentos, será elaborada e aprovada a Carta de São Paulo que irá contemplar questões relacionadas à opressão econômica exercida por potências mundiais e suas consequências dramáticas com o desencadeamento de graves crises humanitárias modernas que o mundo vem acompanhando nos dias de hoje.
“Há um enorme simbolismo que este ato ocorra, pela primeira vez, aqui no Brasil, com nosso apoio e nosso empenho. É a Carta do Brasil para o mundo, com representação dos movimentos sociais, sindicais e políticos, e que coincide com o Ano Internacional da CTB”, diz Adilson Araújo.
Um ato cultural, com shows de diversos artistas, como Fabiana Coza, Projeto Nave e Síntese, irá encerrar a ampla confraternização política e sindical mundial na praça pública dos Correios, no Vale do Anhangabaú.
Fonte: Portal CTB