Há seis meses atrás, o setor viveu uma situação dramática que foi o fato de sua calçada ceder. Já há muito tempo que os funcionários do setor vinham falando e comunicando a GERAE do problema estrutural do prédio, porém nenhuma atenção lhes foi dada.

Após um mês de transtorno com as obras de reparo da calçada, os trabalhadores que haviam sido jogados no CTC Moóca retornaram, porém com a esperança de logo serem alojados em um prédio melhor. Entretanto, o que a ECT fez foi renovar o contrato de locação, demonstrando com essa atitude que não dava a mínima para as condições do prédio ou o perigo que elas poderiam ocasionar com aqueles que ali trabalhavam. Pois não demorou muito, isto é, em dezembro, a calçada não só cedeu como desabou por completo. Os trabalhadores que não tinham como entrar no setor devido ao enorme buraco, foram alojados no CDD Moóca, que fica à 5 Kms de distância da região de distribuição. Eles estão trabalhando sem local adequado para se trocar, sem armário para guardar seus pertences pessoais, com uma ventilação precária entre outras inadequações.

A empresa ainda tenta jogar nas costas dos funcionários a responsabilidade de encontrar um local na região de distribuição para ela alugar, como se eles não tivessem já uma carga pesada de responsabilidades ainda tem que assumir o papel de corretores de imóveis. O sindicato entrou com requerimento na DRT para que haja uma fiscalização do trabalho no local onde estão alojados.

Depois da GERAE já  ter comprovado sua total incompetência em solucionar o problema, o SINTECT/SP pautou o problema em reunião com o Diretor Regional (clique aqui e veja a matéria completa sobre a reunião). O sindicato também está analisando juridicamente uma ação coletiva na justiça comum.

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