Dia internacional da mulher – Março, mês da mulher
Notícia publicada dia 07/03/2018 20:32
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Participe da manifestação de 08 de Março
CONCENTRAÇÃO às 16H, na Praça Oswaldo Cruz, seguida de PASSEATA
Ato político em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, sob o lema “Mulheres por um novo projeto nacional de desenvolvimento: Desenvolvimento, Trabalho Digno e Democracia”.
Muito mais que comemoração, um marco de luta por dignidade, igualdade entre os gêneros e por uma sociedade verdadeiramente justa e democrática!
O “Dia internacional da mulher” comemorado em Março, ao contrário do que muitos podem pensar, não é meramente mais uma data comemorativa comercial no calendário. Seu significado vai além disso e é muito mais profundo.
Um grupo de tecelãs na Rússia foi às ruas protestar contra as jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial. Lutavam por melhores condições de vida e de trabalho. Essa data é comemorada como forma de relembrar essa e a luta das mulheres em todo o mundo, dando ainda mais força à batalha que já vinha sendo travada.
Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o “8 de março” foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.
A data nasceu da força, coragem e resistência de mulheres que decidiram sair da situação em que se encontravam e fizeram acontecer. Elas não ficaram só nas palavras e discussão, mas partiram para a prática e hoje todas as mulheres colhem os frutos dessa luta que permanece e é presente no nosso dia a dia.
Neste dia, mais do que flores, presentes, abraços ou mimos, as mulheres querem o respeito e o reconhecimento por quem elas são verdadeiramente, não pelo que dizem que são.
Não o sexo “frágil” que muitos enxergam.
Não aquela que “não serve pra esse ou aquele tipo de trabalho”.
Não aquela que “não pode exercer essa ou aquela função por ser mulher”.
Não a que tem “menos capacidade para exercer essa ou aquela atividade por ser mulher”.
Não aquela que “deve receber um menor salário porque é mulher”.
Nada disso define uma mulher. O seu gênero não define quem ela é.
Mas a sua capacidade, seu potencial, suas habilidades, seu caráter, isso sim a define.
E sim, as mulheres assim como os homens têm em si capacidade para serem quem quiserem ser e chegarem aonde desejarem chegar, sem que precisem provar nada a ninguém além de si mesmas.
Que estes sejam dias para reflexão da sociedade, sobre o valor, representatividade e a força que as mulheres carregam em si.
O principal desejo das mulheres para aquela época e para os nossos dias é uma sociedade menos machista, mais igualitária, que as ouça, respeite e valorize enquanto mulheres, mas acima de tudo enquanto pessoas.
De acordo com Telma Milhomem, Secretária da mulher da FINDECT, “o 8 de Marco marca a celebração das conquistas sociais, políticas e econômicas adquiridas ao longo dos anos através de muita luta. Porém, há muito a ser feito ainda, pois estamos passando por momentos críticos dentro da política, a exemplo da Reforma Trabalhista que veio com o objetivo de nos escravizar ainda mais. Precisamos estar unidas para mantermos a resistência, com compromisso, foco e determinação e não aceitarmos nenhum tipo de retirada de direitos, em nosso próximo ACT. Direitos não se retira, se amplia.”
No mês de Março e para além, uma das principais reivindicações das mulheres em especial nesse momento em que vivemos politicamente falando e também na nossa empresa é que mais do que nunca é a hora de mais mulheres estarem inseridas no movimento sindical e liberadas para poder somar nas demandas e lutas da categoria dentro dos Sindicatos.
“Deve-se deixar de lado as diferenças, valorizar e respeitar mais a mulher nos mais diversos papéis que ela desempenha com tanta responsabilidade e dedicação, na empresa, no Sindicato e onde quer que ela esteja inserida”, disse Rosemary Leodoro, Vice-Secretária da mulher da FINDECT.
Para Silvana Azeredo, Diretora do SINTECT-SP, Diretora de Saúde da FINDECT e Conselheira Fiscal da Postal Saúde eleita pelos trabalhadores, “os ataques do governo Temer e da Direção dos Correios aos direitos da categoria prejudicam todos os trabalhadores, e as mulheres ecetistas em particular. O convênio médico é imprescindível para as companheiras, pois normalmente são elas que ficam com a responsabilidade e os cuidados dos filhos. Elas também acabam sendo mais penalizadas pelo excesso de trabalho e de tarefas pesadas, pelo assédio moral e sexual, pela discriminação no dia a dia e pela dupla e até tripla jornada de trabalho a que estão submetidas na maioria dos lares. O principal elemento da atividade dos Correios é o ser humano. As atividades manuais são parte do custo nesta empresa e a saúde dos trabalhadores e seus familiares deve ser cuidada como recurso básico da empresa (capital humano). O acesso facilitado e de qualidade a atendimento médico, preventivo, assistencial e pós tratamento tem que ser garantido pelos Correios!”
A secretaria da mulher da FINDECT parabeniza a todas as mulheres guerreiras, que cada vez mais vêm conquistando o seu espaço na política e em diversas áreas, se destacando por sua competência no trabalho, e assumindo muitas vezes o papel de mantenedora do lar.
É necessário que haja mais mobilização de luta das mulheres e que não nos deixemos abater pelas dificuldades que se colocam à nossa frente. Nós mulheres somos guerreiras, fortes e capazes. Só lutando podemos mudar a nossa realidade diante de uma sociedade que muitas vezes não nos enxerga.
Força, mulher. Juntas somos mais fortes.
Em breve mais informações sobre o “ENCONTRO FEMININO 2018”