8 de março – Dia Internacional da Mulher – SINTECT-SP chama participação na luta por democracia, respeito e igualdade de direitos!
Notícia publicada dia 03/03/2023 09:44
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● A participação das mulheres na luta cotidiana de enfrentamento ao machismo, ao sexismo à misoginia, à discriminação e à desigualdade social continua mais atual que nunca, depois dos últimos anos em que prevaleceu a difusão de ideias conservadoras e da intolerância, com aumento dos índices de violência contra as mulheres e de feminicídio.
► O SINTECT-SP participará da manifestação de 8 de Março, na Av. Paulista (MASP) a partir das 17h, seguiam de caminhada até a República, convocada pelo Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (CTB, CSB, CUT, Força Sindical, Intersindical, NSCT e UGT), e convida toda a categoria a participar junto.
Democracia acima de tudo
Sem democracia, não tem respeito às diferenças, combate ao machismo e às desigualdades, à violência e ao feminicídio, promoção de justiça social e equilíbrio nos direitos e nas oportunidades entre os gêneros, educação inclusiva e abrangente.
Por isso, junto com a celebração dos avanços conquistados, da memória das lutas e lutadoras da história da resistência feminina, da reafirmação de reivindicações históricas por igualdade de direitos e oportunidades, pelo fim das discriminações e violências, é preciso defender o respeito à democracia e repudiar o avanço de ideias autoritárias, anticiência e pré-civilizatórios que tomaram corpo no Brasil e em várias partes do mundo nos últimos anos.
Além da defesa da democracia, o Fórum das Centrais elencou outras 11 lutas prioritárias para as mulheres:
✓Chega de violência ✓Salários iguais ✓Contra o assédio no mundo do trabalho, e pela ratificação da Convenção 190 da OIT: o Sindicato luta pela Convenção 190 junto com a UNI Global Union (sindicato global) e outros sindicatos internacionais. ✓Empregos decentes ✓Políticas públicas ✓Não ao machismo ✓Respeito à diversidade ✓Fim da fome ✓Fora preconceito ✓Basta de racismo ✓Sem anistia para golpistas
Mulheres enfrentam a desigualdade nos Correios
Uma das grandes lutas da categoria ecetista é combater a desigualdade de gênero no local de trabalho. Parte importante dessa luta é garantir, no Acordo Coletivo, cláusulas que regulem proteção no trabalho e diretos das mulheres, como:
● contratação feminina ampliada em todos os cargos, admistrativos e operacionais;
● condições igualitárias de acesso e cargos de chefia, gerência e diretoria;
● combate ao assédio moral e sexual, com instrumentos de educação na empresa e punição exemplar aos assediadores;
● respeito à maternidade e à amamentação, com ampliação do período de afastamento e do horário para amamentar os filhos;
● garantia de acesso a creche para os filhos até o sexto ano de vida.
O Sindicato e a categoria têm lutado por mais diretos e garantias às mulheres ao longo dos anos. Muitos avanços vieram, mas ainda insuficientes, muito aquém da necessidade objetiva, piorada nos últimos anos, em que prevaleceu o incentivo ao machismo e à misoginia.
Na Campanha Salarial deste ano, é importante realizar uma grande mobilização feminina na categoria para dar base às reivindicações específicas do universo feminino, junto com as questões econômicas e sociais que interessam a todos.
A participação é a base da organização, da união na luta e da conquista.