► Sem negociar as reivindicações da categoria e fazendo de conta que não vê a greve histórica, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, essa direção coloca a ECT para distribuir provas de um concurso público unificado enquanto não atende a reivindicação da categoria de realização de concurso com o número certo de vagas para completar o quadro altamente defasado.

A coordenação do concurso nacional unificado anunciou que os Correios começaram “a distribuição das provas para as mais de 220 cidades onde elas serão aplicadas no próximo dia 18 de agosto”.

Quantas dessas cidades estão em São Paulo, Rio de Janeiro e demais locais em greve? O que a direção dos Correios vai fazer para garantir que a greve não afete a entrega nessas cidades?

Afirmação do presidente dos Correios à imprensa: “Somente uma empresa pública, do tamanho do Brasil, tem capacidade para realizar a logística de um dos maiores concursos públicos do País, com eficiência e segurança.”

É mesmo Sr. Fabiano? O sucateamento que sua gestão está promovendo, sobrecarregando o pessoal, atrasando entrega e deixando setores lotados não vai afetar a capacidade logística da empresa?
Ele disse ainda à imprensa: “Isso só é possível hoje porque o presidente Lula vem adotando várias medidas para o fortalecimento da nossa empresa”.

É mesmo Sr. Fabiano? O Presidente Lula sabe que o Sr. não está implementando essas medidas de fortalecimento da empresa? Que, muito pelo contrário, está afundando os Correios e entregando o mercado postal para a concorrência privada?

É mais uma situação absurda provocada por uma direção decepcionante.

Exigimos:
► Reabertura imediata das negociações.

► Reajuste salarial imediato e linear.

► Redução do custeio do plano de saúde.

► Redução da coparticipação de 30% para 15% do plano de saúde, item que está no Acordo passado e não foi cumprido.

► Realização imediata do concurso público com quantidade adequada e correta de vagas.

► Reajuste na função dos motorizados e também nos benefícios.