Em pleno domingo, ECT ataca categoria divulgando contracheque com descontos e alterações na jornada de trabalho

Notícia publicada dia 28/09/2020 08:52

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SINTECT-SP orienta os trabalhadores a cumprir jornada normal de trabalho e intervalo de almoço, sem atender as convocações e realização de horas extras.

Foto: Marcos Corrêa/PR

Com novo terrorismo absurdo e ilegal, direção militar da ECT divulga descontos contraditórios, antecipa compensação sem a divulgação das regras pelo TST

Se a ECT neste final de semana deu as costas para os trabalhadores, também iremos dar as costas para a empresa a partir de agora!

Há tempos os Correios não respeita o que tá na legislação após o aparelhamento militar de sua administração, tomando medidas sem que as regras estejam definidas em sentenças judiciais ou negociações, que aliás ela se nega a fazer.

A convocação para compensação sem que as regras fossem definidas pelo tribunal nem negociadas com os sindicatos foi um abuso que se repete com essa publicação sobre descontos.

Os trabalhadores denunciaram que alterações na jornada de trabalho, com realização de horas extras todos os dias e convocação para o trabalho aos finais de semana foram feitas, sem ao menos cada trabalhador saber quantas horas/dias irão compensar, de que forma e como serão os descontos do restante dos dias.

O TST determinou o desconto e compensação dos dias parados meio a meio. Agora precisa se manifestar sobre quantos dias de greve serão efetivamente considerados.

Devido a falta de respeito e transparência da direção da ECT, o sindicato orienta todos trabalhadores de sua base a não atender, nem assinar qualquer convocação para a realização de horas extras, antes que sejam divulgadas as regras claras de compensação e que a empresa explique como se dará o desconto dos dias. Sem isso, nenhum trabalhador irá atender as convocações!

O chefe da direção militar governista da ECT quer mostrar se entreguismo ao Governo Federal. Quer dizer que pode tudo, que faz o que quer. Mas a categoria está se reorganizando e não vai deixar essa ala entreguista destruir a empresa e empregos da categoria!

Não vamos deixar por medo nem fazer pressão psicológica na categoria, agora é hora de resistir e reverter como vencemos em tantas outras batalhas.

A resposta da categoria tem que ser a revolta e o reforço da união, da organização e da luta junto com o sindicato, para dar respostas a altura desses abusadores na hora certa, que vai chegar logo!

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