A inserção da mulher no mercado de trabalho ainda está longe de ser igualitária. Afinal, as tarefas domésticas continuam sendo responsabilidade das mulheres, como foram ao longo de séculos de machismo e opressão. O cotidiano da maioria daquelas que trabalham ainda está marcado por uma dupla e até tripla jornada de trabalho. Além disso as mulheres recebem, em média, cerca de 60% menos que os homens pelo desempenho da mesma tarefa. Segundo o IBGE, as mulheres encontram -se ainda como cidadãs de segunda categoria na pirâmide social. E para as assalariadas de baixa renda, esta realidade se agrava, já que não temos ainda uma estrutura social para garantir creches, lavanderias públicas e hospitais que deem à mulher o direito a ter qualidade de vida para si e para seus filhos.
Os anos se passaram, mas a luta da mulher continua e as estatísticas denunciam que o assédio moral e sexual contra as mulheres nas empresas são alarmantes.Os desafios e lutas das companheiras na sociedade são ainda muitos, e o Sindicato chama as ecetistas a encamparem essa batalha, participando dos encontros e atividades convocadas para organizar as mulheres da categoria, bem como das lutas por melhores salários e condições de trabalho, que é de todos.