A economia brasileira melhorou em 2023 e pode ir além em 2024
Notícia publicada dia 09/01/2024 11:16
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O cenário econômico de 2023 estava impregnado pela destruição do governo anterior, pelas dificuldades impostas pelo presidente que ele deixou no Banco Central e por um congresso extremamente conservador e favorável ao mercado e ao capital.
Mesmo assim o país surpreendeu e superou as projeções iniciais para vários indicadores econômicos, entre eles o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), que os economistas do mercado previram que ficaria em 0,8%, mas alcançou 3%.
A previsão dos economistas do “mercado”, ou seja, dos bancos, empresários e aplicadores financeiros era:
● crescimento econômico de 0,8%;
● inflação em 5,31%, acima do teto do intervalo de tolerância do sistema de metas;
● cotação do dólar a R$ 5,27;
● taxa básica de juros (taxa Selic) encerrando 2023 ao nível de 12,25% nominais ao ano.
Como terminou o ano:
● crescimento econômico em torno de 3%, quase quatro vezes maior do que o projetado um ano antes;
● inflação nas proximidades de 4,5%, dentro do intervalo de tolerância do sistema de metas, pela primeira vez desde 2020;
● cotação do dólar na vizinhança de R$ 4,90, 7% menor do que o previsto;
● taxa básica de juros (taxa Selic) em 11,75% nominais ao ano, 0,5 ponto percentual abaixo do projetado.
A prática de criar alardes e projeções pessimistas para a população é adotada por setores do mercado, com ajuda da mídia empresarial, para empurrar medidas que favorecem os endinheirados e prejudicam quem tem o suficiente para sobreviver, tem pouco, quase nada ou nada.
A ideia deles é semear a incerteza e minar a confiança pública no governo, muitas vezes por meio de manchetes alarmantes e projeções catastróficas.
Ou seja, a economia brasileira cresceu mais do que o previsto em 2023. A produção agropecuária e as exportações de produtos agrícolas e minerais puxaram a melhoria. O ideal seria que o crescimento industrial, que gera emprego e a renda, estivesse à frente. Esse ponto precisa melhorar. Ainda assim a taxa de desemprego recuou para perto de 7,5% da força de trabalho, o ponto mais baixo desde 2015.
Há o problema das taxas de juros, que o presidente do Banco Central herdado do governo anterior insiste em deixar nas alturas.
Por pressão do governo, elas diminuíram, mas ainda estão muito altas, o que dificulta o crédito (empréstimos e circulação de dinheiro) e afeta diretamente a indústria e o investimento produtivo.
Mas houve o primeiro aumento real do salário mínimo dos últimos 4 anos, e elevação da massa salarial geral graças à queda da inflação e à alta menor de preços (principalmente dos alimentos) e melhorias no consumo das famílias, o que puxou a atividade econômica para cima.
Com união e luta dos trabalhadores, 2024 trará mais melhorias e avanços. A categoria ecetista dará sua cota nessa luta!