ECT deixa protetor solar vencer e não compra mais
Notícia publicada dia 01/02/2016 15:03
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Justo no mês mais quente do ano e com maior incidência de raios solares ultra-violeta, causadores de câncer de pele, a ECT deixa o pessoal que trabalha nas ruas sem a devida proteção!
Este é mais um grande absurdo que mostra incompetência gerencial e até deixa dúvida sobre algo mais grave.
Como a ECT deixa faltar um item básico como protetor solar para os carteiros e demais companheiros que trabalham nas ruas? E como deixa uma quantidade enorme deste produto vencer nas unidades, sem fazer nova compra antes do vencimento?
Segundo informações de setores da própria direção da SPM, só na Zona Sul tem tanto protetor vencido que dá para encher um caminhão. Por aí vai mais dinheiro dosCorreios para o ralo.
Outra pergunta pertinente é: como o setor de compras da ECT encomendou uma quantidade deste produto maior do que seria usado até a data de vencimento? Estranho, não? Quem cometeria um erro grosseiro desses, e por quê?
No mês de dezembro passado o Sindicato tomou conhecimento de que havia enorme quantidade de protetor solar vencendo nas unidades. Encaminhou ofício à DR-SPM exigindo esclarecimento e agilização da compra de nova remessa. Mas a ECT não moveu uma palha, nem para a compra nem para esclarecer a situação absurda e inaceitável.
O Sindicato, representado pelos Diretores Douglas Melo (Imprensa) e Silvana Azeredo (Saúde), apresentou uma denúncia no posto de Coordenação de Vigilância em Saúde. Queremos uma fiscalização e investigação sobre o assunto. E solução para que nunca mais os carteiros fiquem sem protetor e para que a administração da ECT pare de jogar dinheiro no lixo desse jeito.
Outra solução cobrada pelo Sindicato é a implantação imediata da entrega matutina em todas as unidades das DRs SPM e SPI.
A experiência com a implantação da entrega pela manhã nos CDDs Grajaú e Parelheiros mostra que esta medida é favorável em vários sentidos, inclusive por colocar o trabalhador na rua no horário em que o sol é mais fraco e menos nocivo à saúde.