Assédio moral, ameaças e perseguição são as armas da ECT contra grevistas que lutaram por seus direitos.

Nas unidades dos Correios da região central, o clima é de terror e perseguição. Após uma greve que mobilizou grande parte dos trabalhadores, a ECT iniciou uma ofensiva brutal, desrespeitando os acordos firmados no Tribunal Superior do Trabalho (TST) e impondo um regime de retaliação contra quem ousou levantar a voz.

Acordos ignorados e táticas de intimidação

Os relatos vindos de diversas unidades são graves: trabalhadores estão sendo obrigados a cumprir tarefas que fogem de suas funções, como limpar cargas de outras unidades, uma clara violação dos acordos da greve. Aqueles que se opõem a essas ordens abusivas enfrentam ameaças de transferências arbitrárias, alterações de turno sem aviso prévio e punições severas. No CDD Jardim Paulista, a situação é particularmente alarmante: a carga acumulada desde julho, resultado da falta de efetivo, continua sem solução, enquanto os trabalhadores enfrentam uma escalada de assédio moral e condições de trabalho insuportáveis.

Gerência impõe regime de terror

Em vez de buscar soluções adequadas para a falta de pessoal e o acúmulo de carga, a gerência regional da ECT optou por intensificar o regime de terror. Trabalhadores estão sendo emprestados para outras unidades sem justificativa, recebendo ordens opressivas que violam seus direitos. Além disso, há casos de desrespeito às restrições de saúde de funcionários, que são obrigados a realizar tarefas pesadas, colocando em risco sua integridade física.

Essa postura autoritária não é apenas uma violação dos acordos firmados, mas uma tentativa de intimidar e silenciar os trabalhadores que participaram do movimento grevista. A perseguição é evidente, com relatos de transferências punitivas e um ambiente de trabalho cada vez mais hostil.

SINTECT-SP exige respeito e cumprimento dos acordos!

O SINTECT-SP não vai tolerar essas práticas abusivas e já cobrou da ECT uma resposta imediata. A empresa deve parar de perseguir os grevistas e respeitar os direitos dos trabalhadores. Os acordos firmados no TST precisam ser cumpridos, e o ambiente de trabalho deve ser restaurado para que seja digno e respeitoso para todos os ecetistas.

O SINTECT-SP está atento e continuará lutando contra essa perseguição até que os direitos dos trabalhadores sejam garantidos e respeitados! A ECT precisa colocar fim ao terror nas unidades agora!

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