Em defesa da reestatização da Eletrobrás!

Notícia publicada dia 16/05/2023 10:55

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Ela é importante para ajudar a evitar um colapso econômico e social no setor de energia

O manifesto pela reestatização da Eletrobras foi lançado pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) após a privatização da empresa em junho de 2022. O documento recebeu milhares de assinaturas. No manifesto, os eletricitários argumentam que a venda da Eletrobras vai promover inúmeros retrocessos para o setor elétrico brasileiro, para a população e para a soberania nacional e defendem a reestatização da empresa para evitar um colapso econômico e social no setor de energia.

A lei da privatização prevê um mecanismo chamado descotização, que nada mais é do que obrigar o consumidor que já pagou pela construção das hidrelétricas ao longo de décadas, através da tarifa, a pagar novamente pelas mesmas usinas. Dessa forma, os consumidores que hoje pagam em média R$ 65 pelo MWh dessas usinas, terão que pagar o valor de mercado, que no ano passado foi de R$ 332 por MWh.

Por ano o impacto dessa descotização será de quase R$ 20 bilhões, que vão sair do bolso do consumidor para as contas bancárias dos novos donos da Eletrobras. Só essa descotização terá um impacto de 17% na conta de luz do consumidor e o que é pior, sem nenhuma contrapartida.

Além disso, a privatização da Eletrobras pode trazer outros problemas como aumento das tarifas de energia elétrica, perda de controle sobre as hidrelétricas e outras fontes de energia renovável e aumento do risco de apagões.

Nós, trabalhadores dos Correios, estamos com vocês na luta pela reestatização da Eletrobrás. Acreditamos que a energia é um bem público e deve ser gerida pelo povo, para o povo.

Sabemos que a privatização pode levar a aumentos de preços e diminuição da qualidade do serviço, e é por isso que estamos ao lado de vocês nesta luta!

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