Em discussão sobre a questão da mulher, ECT mostra que nada tem a propor
Notícia publicada dia 31/07/2015 13:44
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Frente às reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras apresentadas em reunião de negociação no dia 29/07, a representação da ECT se limitou a propor a manutenção do que já está no atual acordo coletivo, deixando clara a disposição de negar qualquer avanço.
As representantes da FINDECT levaram à mesa as reivindicações das mulheres discutidas e definidas no último congresso da Federação. Mas a ECT se limitou a comentar e propor a manutenção do que já está no acordo atual.
As mulheres levantaram questões como a transferência das trabalhadoras carteiras para trabalho interno tão logo seja detectada a gravidez, sem prejuízo nos vencimentos. E a transferência para trabalho interno também para as carteiras que completarem 15 anos de trabalho de rua, e tenham 40 anos ou mais de idade, também com os mesmos ganhos salariais.
Outras reivindicações foram levantadas, como a permanência por mais três meses em ambiente interno após o término da licença maternidade de 180 dias, com a manutenção do AADC. Bem como a solicitação de banheiros específicos femininos em todas as unidades operacionais, fornecimento de uniforme confortável para as mulheres, meias de compressão de varizes, com a participação sindical no processo de licitação para confecção de uniformes.
A representação da empresa, além de não dar respostas concretas e fugir do debate, ainda propôs mudança no parágrafo 4 da cláusula 10 do Acordo atual, com texto que sugere ingerência nas entidades sindicais, em nome de uma suposta promoção de condições mais favoráveis à mulheres.
Clique aqui e leia a ata da reunião do dia 29 de julho de 2015 na íntegra