FINDECT arranca proposta da ECT com manutenção dos direitos e reajuste salarial, com muita insistência, argumentação e responsabilidade
Notícia publicada dia 23/09/2017 11:11
Tamanho da fonte:
Os trabalhadores e trabalhadoras avaliarão o resultado da negociação e decidirão o que fazer nas assembleias dos Sindicatos filiados à FINDECT que ocorrerão no dia 26 de setembro, terça-feira!
Depois de duas semanas de intensas negociações, muita argumentação e insistência, a FINDECT arrancou da direção da ECT uma proposta de Acordo Coletivo de Trabalho sem a retirada de direitos que ela vinha insistindo em impor. A proposta também prevê reajuste salarial e em todos os benefícios de 3% a partir de 1º de janeiro.
Clique aqui e confira a ata desta última reunião de negociação onde a ECT apresenta a proposta
Até aqui, foi buscado o caminho do diálogo e tratativas com a empresa, com a Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados e também com o Tribunal Superior do Trabalho, para que tivéssemos uma proposta completa da ECT para apresentar às assembleias, sem ataques a direitos e com proposta de reajuste. Esse primeiro objetivo foi alcançado.
Com isso, a assembleia do dia 26 será realizada num patamar superior ao até aqui existente, com uma proposta para a categoria analisar e decidir o caminho a seguir. E os representantes da FINDECT na mesa de negociações continuarão buscando avanços até o dia da assembleia.
A deflagração de uma greve continua sendo uma possibilidade, em busca de melhorias. A FINDECT não abriu mão desse instrumento de luta em nenhum momento. Inclusive protocolou o edital de assembleia de greve, no tempo previsto em Lei. Mas seguiu o caminho do diálogo e da negociação até o esgotamento, confiante na capacidade de negociação dos seus dirigentes, para então apresentar o resultado aos trabalhadores e partir para a decisão do que fazer.
Nesse momento complicado para os trabalhadores, com a aprovação da reforma trabalhista e outros ataques vindos do governo Temer, a preservação de direitos está na ordem do dia.
A reforma aprovada elimina inúmeros itens da CLT, regulamenta a terceirização irrestrita e derruba súmulas do TST, como a 277, que garantia a ultratividade dos Acordos Coletivos. Ou seja, eles continuavam valendo até que um novo fosse assinado, e clausulas históricas poderiam ser consideradas parte do contrato de trabalho. Agora isso não existe mais. Portanto, a reedição do nosso Acordo é fundamental!