FINDECT se reúne com Ministro do Trabalho para discutir reivindicações da categoria
Notícia publicada dia 20/08/2014 22:23
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Campanha Salarial, concurso público e periculosidade para os motociclistas estiveram em pauta
O companheiro Diviza e outros dirigentes da FINDECT tiveram audiência com o Ministro do Trabalho, Manoel Dias, na terça-feira, 19 de agosto. Foi mais um canal de interlocução aberto pela Federação em busca do atendimento às reivindicações da categoria. Outro objetivo é dialogar com o maior número possível de canais (governo, ministérios, parlamentares e justiça do trabalho) para combater a prática ancestral da ECT, de enrolar as negociações, propor reajustes baixos e ameaçar com a retirada de benefícios, desafiando e praticamente empurrando a categoria para a greve no período de Campanha Salarial de data-base.
A realização desta reunião contou com o empenho do Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah, que também participou da discussão. “Nosso agradecimento ao companheiro Patah, por garantir a agenda com o Ministro, a quem também agradecemos pelo apoio e pelo compromisso de atenção e ação sobre as demandas da categoria”, disse o companheiro Diviza.
Ação ministerial
Na reunião, os dirigentes da FINDECT apresentaram os principais problemas da categoria, sobre os quais o Ministério do Trabalho tem condições de intervir. Um deles é a regulamentação da concessão de adicional de periculosidade para os motociclistas e carteiros motorizados. A lei já está aprovada e, agora, é preciso regulamentar o adicional para as empresas que tem frota própria, como os Correios, favorecendo os trabalhadores dessas empresas.
Outra questão discutida foi a falta de funcionários e as péssimas condições de trabalho nos Correios. Os companheiros pediram ao Ministro empenho pela realização urgente do concurso público.
A pauta de reivindicações da categoria também foi apresentada ao Ministro Manoel Dias. Os companheiros explicaram as principais necessidades dos ecetistas, e solicitaram acompanhamento pelo Ministério das negociações com a empresa, que costuma sempre dificultar e criar armadilhas para, depois, apelar ao TST contra os trabalhadores.