Forte greve paralisa unidades dos Correios nesta segunda-feira
Notícia publicada dia 05/08/2024 14:17
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Trabalhadores de todas as regiões cruzam os braços em uma mobilização avassaladora do SINTECT-SP.
Nesta segunda-feira, 5 de agosto, a base do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo (SINTECT-SP) foi palco de uma greve avassaladora que paralisou completamente diversos setores da empresa. Em uma demonstração de força e união, trabalhadores de todas as regiões cruzaram os braços, exigindo a reabertura das negociações, reajuste das funções dos motorizados, retorno dos 70%, redução do custeio do plano de saúde, reajuste salarial já, e a realização de um concurso público.
A greve evidenciou a disposição de luta dos trabalhadores, que, cansados das condições precárias e da falta de valorização, decidiram mostrar todo seu poder de mobilização. Setores inteiros ficaram esvaziados, numa clara demonstração da insatisfação que permeia a categoria.
O SINTECT-SP parabeniza a força e a confiança dos trabalhadores, que não se deixaram abater e mostraram sua determinação em lutar por seus direitos. O reajuste das funções dos motorizados destacou a capacidade de mobilização do sindicato, que continua a lutar incansavelmente pelas demandas da categoria. A mobilização de hoje é apenas o início de uma batalha ainda maior. Os trabalhadores já estão organizados e prontos para a assembleia do dia 7 de agosto, onde preparam a maior greve da história dos Correios, caso a empresa continue ignorando suas reivindicações.
Elias Diviza, presidente do SINTECT-SP, não poupou palavras ao enfatizar a gravidade da situação. “Essa greve é só uma degustação do que estamos preparando para o dia 7. Se a empresa não atender às reivindicações dos trabalhadores, a mobilização será ainda maior e mais impactante”, declarou Diviza.
A determinação dos trabalhadores nesta segunda-feira envia um recado claro à gestão da empresa: mudanças e melhorias são urgentes e inadiáveis. O SINTECT-SP reafirma seu compromisso com a luta e a defesa dos direitos dos trabalhadores, que demonstraram hoje, mais do que nunca, sua capacidade de mobilização e resistência.