Com a entrada de um número maior de trabalhadores e setores na luta, a greve cresceu nesta segunda-feira e já ameaça causar um colapso nas entregas, com cerca de 2 milhões de objetos simples e 1 milhão de objetos qualificados parados.

Esse fortalecimento é necessário e precisa crescer ainda mais nos próximos dias para obrigar a direção da empresa a abandonar a intransigência e a falta de respeito com a categoria, negociar as reivindicações e conceder um reajuste salarial condizente com a realidade e a necessidade.

O SINTECT-SP já formalizou a cobrança pela retomada das negociações, mas a direção da empresa, até agora, não respondeu. Mantém a tática da avestruz, com a cabeça enterrada num buraco, fingindo não ver a força da greve da categoria, mesmo com sua evidente mobilização, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, que juntos concentram mais de 40% do tráfego postal nacional.

O Presidente do SINTECT-SP e Vice-presidente da FINDECT, Elias Diviza, já conversou com parlamentares e se reuniu com o Ministro do Trabalho para intermediar o diálogo com a empresa, pela reabertura imediata das negociações.

Mas o mais importante é o crescimento e a repercussão da greve. É isso que fará a direção da ECT e o governo abandonarem a intransigência, deixarem de prejudicar a população e os trabalhadores, e retomarem as negociações das reivindicações da categoria.

Nesta terça, 13/08, a greve novamente será ampliada através dos piquetes e mobilização intensa da diretoria do SINTECT-SP nas unidades de trabalho.