Guilherme Campos mantém ataques – Resposta da categoria é a luta!
Notícia publicada dia 28/03/2017 11:20
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Em reunião no dia 27 de março, em São Paulo, ele insistiu no discurso de terra arrasada, disse que vai manter a suspensão das férias, não volta atrás na cobrança de mensalidade e está definindo como será a demissão motivada.
Chamou pra guerra! A resposta da categoria é a mobilização e a luta! Vamos resistir!
A reunião foi exigida pela FINDECT e Sindicatos filiados, após o anúncio da suspensão das férias programadas feito pela direção da ECT. Mas todos os temas relacionados à suposta dificuldade financeira da empresa, apregoada por Guilherme Campos, vieram à tona.
Campos está mal preparado, sua assessoria está pondo os pés pelas mãos e o desespero começa a aparecer, com soluções mirabolantes que nada resolvem. Como essa decisão absurda de suspender as férias já programadas. Não resolve nada, só prejudica o trabalhador, e a empresa não precisava disso, pois só está jogando o problema pra frente.
Ele também insistiu na cobrança de mensalidade no convênio médico, disse que está estudando como fazer a demissão motivada e quantas cabeças vão rolar, e que manterá o fechamento das agências.
Pela FINDECT, participaram da reunião: Elias Diviza (Presidente), Rogério Bueno e Ricardo Adriane (Peixe), pelo SINTECT-SP, Márcio, Secretário Geral do SINTECT-MA, Rufino, Presidente do SINTECT-TO, Ronaldão (Presidente) e os Diretores Marquinhos e Brasil, do SINTECT-RJ, e Gandara, presidente da FINDECT e do Sindicato de Bauru, e o Diretor Anésio.
Pela empresa participaram o ASGET Ricardo, o DR-SPM Eugênio Valentim e Guilherme Campos, Presidente da ECT.
Vamos resistir com unidade e luta!
O SINTECT-SP reafirma a decisão tomada na grande assembleia do dia 14 de março, quando a categoria rejeitou a cobrança no convênio médico e aprovou a paralisação de 24 horas no dia 15, que envolveu mais de 8.000 ecetistas:
-Não aceitamos a cobrança de mensalidade no convênio médico em nenhuma hipótese;
-Exigimos a fim do DDA, do OAI, dos SDs maquiados e do fechamento de agências;
-Exigimos a implantação imediata da entrega matutina, a realização de concurso e a contratação de trabalhadores.
-Exigimos o retorno da gestão do convênio médico para o RH da ECT e melhorias e ampliação da rede conveniada e a volta dos ambulatórios.
-Que 10% do faturamento da ECT seja destinado às despesas com saúde de seus funcionários, para financiar a assistência médica e odontológica.
-Se a empresa encaminhar essa história da demissão motivada, vamos desencadear a maior luta da história da categoria em defesa dos nossos empregos e dos Correios!
Estamos em estado de greve e as Federações e Sindicatos da categoria encaminharão a luta, em consonância com a luta nacional contra as reformas do governo Temer, com reuniões, plenárias e assembleias nas próximas semanas.
A guerra está declarada. Vamos resistir e vencer essa batalha!
Exigimos alternativas concretas para recuperar a empresa e torna-la forte, como:
-Investimento governamental na empresa, com devolução dos R$ 6 bilhões desviados indevidamente dos cofres dos Correios nos últimos;
-Investimento para solucionar o problema da violência e dos assaltos, para que a ECT volte a atender toda a população com qualidade, pare de gastar com indenizações por extravio e falta de entrega, e pare de abrir espaço para a concorrência;
-Fortalecimento da entrega de encomendas;
-Manutenção das agências e distribuição em todos os municípios do território nacional;
-Estudo e criação de novos negócios que fortaleçam a empresa, com participação dos trabalhadores;
-Contratação de trabalhadores para atender a demanda total.