Como se comprova, o próprio governo Federal afirma que os Correios registraram o maior lucro dos últimos 10 anos em 2020. Com esse resultado, a estatal investiu na modernização da frota de veículos, ativos de tecnologia, automação do tratamento de objetos e ampliação da estrutura operacional e no segmento de encomendas.

Fortalecendo o maior operador logístico do Brasil. E pode ir além, se a política governamental for de fortalecimento dessa essencial empresa pública, da soberania do país e do atendimento com qualidade à população em todos os municípios.

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Retornos altos compensam a isenção fiscal

Os Correios são lucrativos e, nos últimos 20 anos, repassaram 73% dos resultados positivos acumulados ao seu único acionista, o governo federal.

Os retornos dos Correios são grandes em relação ao valor investido na empresa e nos últimos anos tiveram o terceiro melhor desempenho em retorno sobre o patrimônio líquido (69,5%), à frente da Caixa (37%), do Banco do Brasil (18,1%), do BNDES (16,9%), da Eletrobrás (15,1%) e da Petrobras (13,6%).

No total, entre 2001 e 2021, a empresa acumula resultado líquido positivo de R$ 12,4 bilhões em valores atualizados pelo IPCA, e repassou R$ 9 bilhões em dividendos nesse período à União. Em toda história dos Correios, ela nunca foi dependente do Tesouro.

Esse desempenho e os recursos que ele destina ao governo, seu proprietário único, compensa em muito a isenção fiscal da empresa. E a isso deve ser somado o enorme benefício que o Correio estatal proporciona ao executar serviços com segurança, competência, confiabilidade e baixos custos.

Esse leque de serviços poderia ser ampliado se o projeto de fidelização dos governos com os Correios fosse aprovado no Congresso Nacional.

Isso significa que a estatal investe em melhorias estruturais, sem precisar de aportes de dinheiro público para fechar as contas.

Ou seja, hoje os Correios dão lucro e pagam dividendos todos os anos ao Governo. Quanto não renderia ao governo se tivessem ampliação nos investimentos necessários em tecnologia?

Além disso, os Correios têm um corpo técnico de excelente nível e preparada ao longo de muitos anos. Como ficaria a prestação do atendimento em todo o País?

Leia a reportagem do Uol Correios lucram R$ 12 bi em 20 anos e passam 73% à União; vale privatizar?