A luta contra a privatização dos Correios segue firme no Senado e STF
Notícia publicada dia 06/08/2021 15:01
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O PL 591 é trágico para o Brasil, vai gerar aumento no valor das tarifas postais, prejudicar os pequenos e médios negócios, colocar em risco serviços essenciais à população, principalmente das cidades pequenas e longínquas e prejudicar os essenciais trabalhadores dos Correios.
A luta da FINDECT e dos Sindicatos segue firme no Senado e tribunais!
O governo Bolsonaro tem pressa na privatização dos Correios. Quer para atender aos interesses do mercado e mostrar serviço aos empresários gananciosos e exploradores interessados na venda do setor postal.
A pressa do governo em privatizar os Correios é também mais um ataque a uma das categorias mais mobilizadas e que mais lutam no Brasil. Mais uma comprovação da falta de compromisso do presidente Jair Bolsonaro com a sociedade brasileira e com os trabalhadores. Uma reafirmação de sua submissão ao mercado, em especial ao setor financeiro, um dos mais interessados na venda da mais importante e essencial estatal brasileira.
A pressa se dá, ainda, porque desde a reforma da Previdência Bolsonaro não presta contas ao setor que o ajudou a ser eleito, sem contar que seu governo enfrenta graves indícios e denúncias de corrupção e segue escorado no grupo do centrão para não ser impitimado.
É como se ele dissesse aos empresários e banqueiros: “olha como eu sirvo pra vocês, faço o que vocês querem pra lucrar mais, então não deixem que eu caia, me apoiem e deem dinheiro pra eu fazer campanha eleitoral.”
Para José Aparecido Gandara, presidente da FINDECT, “Bolsonaro precisa entregar algo ao mercado. Ele se mantém no governo porque é visto como útil para atender aos interesses desse setor. Ele precisa dar coisas para se manter no cargo, como foi com a reforma da Previdência e a privatização da Eletrobras”.
“Esse governo é um governo da mentira e do ódio contra os trabalhadores dos Correios. A ECT teve recorde de faturamento. O lucro no ano passado foi de R$ 1,5 bi. A estatal não usa dinheiro público para investimentos. Pelo contrário, paga dividendos. Gera receita e é essencial para a retomada do crescimento econômico”, diz Gandara.
A esperança é a última que morre, desde que haja luta!
O Supremo Tribunal Federal analisa ações que apontam inconstitucionalidade no texto e nos propósitos do PL 591, que mesmo assim foi aprovado por Arthur Lira, Gil Cutrim e seus parceiros na Câmara, um grupo que não está nem aí se o PL fere a Constituição e vai prejudicar o país e o povo. Só pensam em se manter no poder e continuar com as maracutaias que os enriquecem.
Gandara reafirma que o PL 591 e a privatização dos Correios são ilegais por vários motivos. Um deles é que o PL não pode mudar a Constituição. Só uma emenda constitucional tem esse poder, nunca um projeto de lei.
“Não tem nenhuma urgência em privatizar os Correios, mas isso vai depender do entendimento do Senado e do Supremo. É um processo ilegal e isso foi questionado nos Tribunais”, explica Gandara.
No caso de o STF decidir pela inconstitucionalidade da privatização dos Correios, ainda que seja após a aprovação no Congresso Nacional, todo o processo encaminhado na Câmara e no Senado poderá ser anulado.
A luta continua e precisa ser ainda mais forte!
A FINDECT e os Sindicatos filiados continuarão na luta em defesa da categoria ecetista e dos Correios, empresa que é orgulho e patrimônio do Brasil.
O setor postal estatal deve ser mantido sob a lógica de um bem público e social, porque é essencial para o povo, para o desenvolvimento, segurança e soberania do país.
O que é essencial para o povo não se vende é a lógica que será seguida sempre pelas lideranças sindicais da FINDECT e dos Sindicatos filiados, que chamam toda a categoria a estar junto nessa batalha.
Os compartilhamentos dos materiais produzidos pela Federação nas redes sociais, a pressão sobre os parlamentares através de e-mail, WhatsApp e ligações para os gabinetes, a participação em todos os atos e manifestações que forem chamados, inclusive pelo Fora Bolsonaro, precisam contar com a participação de todos.
Entre em contato com os Senadores
Entre em contato e ajude a exigir que o PL 591 seja rejeitado e que os Correios continuem a ser uma empresa estatal, única forma de garantir atendimento postal a toda a população brasileira, em todos os 5570 municípios do país, nas periferias e áreas restritas das grandes cidades, e de oferecer serviços a preços acessíveis para que os pequenos e médios negócios que dependem de entrega possam sobreviver na competição com as gigantes nacionais e internacionais.
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Fonte: Findect