Neste 20 de novembro, a partir das 14 horas, no vão livre do MASP, na Avenida Paulista, será realizada a 20° Marcha da Consciência Negra. Uma jornada que vai além da celebração, relembrando os 20 anos de luta e a necessidade urgente de reparação e igualdade, enquanto homenageamos figuras como Zumbi, Dandara e tantos outros que sacrificaram suas vidas por um futuro mais justo.

O Dia da Consciência Negra é mais do que uma data no calendário, é um chamado à reflexão, à ação e à celebração da resistência. Durante toda a história, a população negra enfrentou as consequências brutais do racismo e da escravidão, tendo seus direitos negados diariamente, seja de forma institucional ou interpessoal. Este é um ciclo que precisa ser quebrado.

As reparações não são apenas uma questão de reconhecimento histórico, mas um compromisso de enfrentar os danos causados pela escravidão. Isso envolve reparos psicológicos, financeiros e sociais que perduram até hoje. A cultura e a história do povo negro merecem ser celebradas, não marcadas por tragédias, mas por resiliência, luta e conquistas.

A população negra, após conquistar sua alforria, continua na jornada pela conquista plena de seus direitos. Neste mês de novembro e, especialmente, no 20 de novembro, é imperativo lembrar e homenagear líderes como Zumbi, Dandara e outros que dedicaram suas vidas à causa.

Nesse contexto, convocamos todos os trabalhadores e trabalhadoras a se unirem na 20° Marcha da Consciência Negra, que será realizada no MASP na Avenida Paulista às 14 horas. Mais do que um ato simbólico, é uma chamada à ação, um momento de unidade para avançar na luta por uma sociedade verdadeiramente justa, igualitária e livre de discriminação. Este é um convite para todos que reconhecem a importância de criar um futuro onde a diversidade é celebrada e onde os direitos são garantidos para cada indivíduo, independentemente da cor da pele.