SINTECT-SP exige medidas da ECT para eliminar criadouros de mosquito e avanço da dengue nos setores
Notícia publicada dia 20/02/2024 16:19
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Setores com falta de manutenção, instalações deterioradas e mal cuidadas, lotadas de serviço, restos e móveis sem utilização têm muitos lugares propícios para a reprodução do mosquito!
O mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e da febre amarela, foi controlado no Brasil um século atrás a partir do trabalho do médico sanitarista Oswaldo Cruz, então Diretor-geral de Saúde Pública.
Nem no pior sonho ele imaginaria que, 100 anos depois, o país fosse conviver com surtos e epidemias de dengue devido à falta de combate adequado ao mosquito transmissor.
Imaginaria menos ainda que uma empresa estatal, grande e importante com os Correios, com milhares de unidade de trabalho em todo o país, descuidaria da manutenção do entorno, deixando mato, sujeira e objetos que propiciam criadouros ao mosquito.
E que o mesmo se repetiria internamente, com setores lotados de objetos parados, móveis abandonados, banheiros mal cuidados e deteriorados, entre outras situações para acúmulo de água e proliferação do Aedes Aegypti.
O resultado é um número crescente de trabalhadores contaminados e a empresa contribuindo para a disseminação da doença no país, em vez de ajudar a combater.
Com isso, o Sindicato foi obrigado a enviar ofício para as Superintendências e diretorias da capital e do interior solicitando, se preciso exigindo, medidas urgentes para eliminar os focos propícios à criação de mosquitos, garantia de condições adequadas de trabalho e de saúde para o pessoal e urgência em providenciar nebulizações com inseticida em todas as unidades da base territorial, para conter a disseminação da doença nos locais.
A situação é absurda, mas é real. A situação está cada vez mais caótica nos Correios!