A pedido do SINTECT-SP, o Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite (DEM), encaminhou ofício ao Secretário Municipal de Saúde, Edson Aparecido dos Santos, solicitando o atendimento da reivindicação da categoria, de antecipação da vacinação.

Ao fazer o pedido, o vereador concordou com a visão do Sindicato, de que os trabalhadores dos Correios trabalham normalmente em meio à pandemia, executando serviços considerados essenciais à população.

Além disso, estão expostos ao vírus, ao adoecimento e à morte, uma vez que a direção da empresa não seguiu sequer os protocolos que ela mesma publicou, muito menos aqueles oriundos da Organização Mundial de Saúde e das autoridades de saúde e sanitárias do país.

Um exemplo está na distribuição deficiente de equipamentos e outros itens de proteção, como as máscaras, e na negligência com os trabalhadores que são contaminados, não afastando-os ao primeiro sintoma nem fechando e sanitizando as unidades afetadas.

Entre os resultados dessa ação desumana e irresponsável está na alta incidência de infecção e de falecimentos por Covid 19 na categoria. Isso inclusive potencializa os carteiros como vetores do vírus, uma vez que atendem e entregam objetos a milhares de pessoas na cidade diariamente.

“Estamos buscando diálogo em todos os municípios da base sindical para acelerar e priorizar a categoria na vacinação, agradecemos o empenho do Vereador Milton Leite e de sua assessoria que prontamente atendeu nossa solicitação e protocolou o pedido de urgência na imunização da categoria em São Paulo“, disse o Diretor, Douglas Melo.

O presidente da Câmara atua praticamente como o vice-prefeito da capital paulista, porque o anterior assumiu o cargo maior devido ao falecimento precoce do prefeito eleito Bruno Covas. Contamos com a compreensão do Secretário e do prefeito e a consequente aceleração da vacinação da categoria.

O Sindicato está buscando acelerar o processo de imunização nos municípios, através de iniciativas junto aos vereadores nas Câmaras Municipais, uma vez que o governo do Estado anunciou a antecipação geral da vacinação, mas eliminou os grupos prioritários, mantendo a fila por idade. Isso precisa ser alterado no caso da categoria ecetista, uma das mais expostas e vulneráveis.