Motociclistas fazem ato em defesa do Adicional de Periculosidade e entregam reivindicação ao Ministério do Trabalho
Notícia publicada dia 26/03/2024 07:39
Tamanho da fonte:
► Na segunda, 25 de março, os motociclistas da categoria se uniram ao SINTECT-SP num grande ato em frente à Agência Central dos Correios.
► O principal motivo foi a ameaça da direção da empresa de tirar o Adicional de Periculosidade dos salários dos ecetistas motociclistas.
► É uma atitude inacreditavelmente absurda, vinda de uma direção dos Correios que é parte de um governo progressista. É inaceitável que ela queira retirar dos trabalhadores um direito que consta em lei e que precisou de uma luta imensa para ser conquistado.
Grande manifestação e reunião com o Ministério do Trabalho
O Sindicato e os trabalhadores não vão abrir mão do adicional de periculosidade, não só porque se trata de um direito legal, mas também porque o trabalho de motociclista, que já é normalmente perigoso devido ao risco de acidentes, está cada dia mais arriscado devido à violência dos assaltos a motos e às encomendas entregues pelos Correios.
Por isso, em seguida à manifestação na AC Central, os trabalhadores e o Sindicato seguiram para o prédio da superintendência do Ministério do Trabalho. Lá, participaram de uma reunião em que entregaram as reivindicações da categoria ao Superintendente, referentes à manutenção do adicional de periculosidade. Também protocolaram um pedido de mediação do debate junto aos Correios, sobre a regulamentação da portaria e a manutenção do pagamento da periculosidade. Na ocasião, o SINTECT-SP agiu com a firmeza de sempre e demonstrou a determinação e a unidade dos trabalhadores na defesa de seus direitos laborais.
Mais mobilização e greve dia 4/4
A mobilização da segunda, 25/3, foi forte e importante na defesa desse direito dos motociclistas. E seguirá rumo a uma GREVE no dia 4 de abril, pela manutenção do adicional e também pelo cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho.
A direção da ECT não cumpriu as cláusulas que prevêem a redução da coparticipação do convênio médico e a que determina a realização de concurso público na ECT, que era pra ter anunciado em outubro do ano passado.