MPT dá prazo até terça para ECT pagar PLR sem GCR e parcela estratégica
Notícia publicada dia 10/05/2013 01:41
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Em assembléia realizada no CMTC Clube nesta quinta, 09 de maio, o companheiro Peixe esclareceu a proposta feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em audiência de conciliação no dia 09 de maio, que foi seguinte, e que consta da Ata desta reunião:
“PROPOSTA PARA EVITAR A GREVE: O representante do MPT exorta os trabalhadores a não entrarem em greve até 18 horas da terça-feira (14 de maio) para permitir que a empresa pague PLR 2012 conforme PLR 2011 e reabra imediatamente a negociação”.
Clique aqui e leia a Ata completa da reunião do dia 09/05/2013
Diante deste posicionamento do MPT, que reafirma sua proposta anterior, de que a PLR 2012 seja paga nos moldes da PLR 2011, sem “Parcela Estratégica” nem “GCR”, e pede um prazo até as 18 horas do dia 14 de maio, próxima terça-feira, sem Greve, para que a Empresa efetue esse pagamento nestes moldes, o companheiro Guiné esclareceu que, a orientação da FINDECT e da direção do SINTECT-SP é pela não deflagração de Greve a partir das 22 horas do dia 09 de maio, pois agora o próprio MPT está reafirmando seu posicionamento anterior, aprovado na última Assembleia da categoria, além do que estabelece que esse impasse seja superado até as 18 horas do dia 14 de maio, após o que a categoria entrará em GREVE.
Também esclareceu que a orientação da direção do SINTECT-SP é pela manutenção do estado de Greve, para a sua deflagração a partir das 22 horas do dia 14 de maio, caso a ECT se recusa a acatar a proposta do MPT.
Colocada em votação, essa proposta da direção do SINTECT-SP foi aprovada, além do que foi definido que caso a Empresa desrespeite os prazos e propostas feitas pelo MPT haverá nova Assembleia no dia 14 de maio, às 19h00, exclusivamente para deflagrar a greve e organizar os piquetes.
Não vamos aceitar o favorecimento dos dirigentes da ECT!
Companheiros, é preciso entender o que significa essa parcela estratégica:
Com ela, a direção da empresa quer separar 10% do valor total a ser distribuído só para a diretoria e a chefia. Ou seja, 90% do total é dividido para todos os empregados da ECT, inclusive os dirigentes. E os outros 10,% vão apenas para os dirigentes.
Isso faz com que o valor a ser recebido por cada trabalhador diminua. Se forem considerados 100% do valor na hora da repartição, o valor final da PLR fica maior. Por isso temos de lutar para impedir que a empresa imponha essa parcela estratégica de 10%.
GCR é armadilha!
A ECT quer impor o GCR como critério para pagamento da PLR de qualquer jeito. O motivo é simples – ela quer ter um instrumento em mãos para chantagear e assediar os trabalhadores nos locais de trabalho. Pelo critério dela, ninguém pode faltar, nem ir ao médico, nem questionar a chefia, e tem que puxar o saco para não ter nota insuficiente, que o chefe dá a revelia, dependendo exclusivamente da conta dele.