Nota de repúdio contra a declaração do ministro da Economia
Notícia publicada dia 08/02/2020 11:34
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A FINDECT, o Sintect-SP, os Sindicatos filiados e os trabalhadores (as) dos Correios repudiam veementemente as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, que comparou os servidores públicos a parasitas.
Na última sexta-feira (7), o ministro da Economia (ou dos banqueiros), comparou os servidores públicos a ‘parasitas’ ao defender a reforma administrativa, que nada mais é do que a nova investida do governo federal na destruição total do serviço público brasileiro.
O nefasto projeto segue a política de desmonte adotada desde o início dessa gestão, que tem como único objetivo a desmonte total das empresas e serviços públicos, jogando a conta da precarização à parcela da população mais vulnerável.
Esta inaceitável declaração demonstra o total desprezo que o atual governo e sua equipe de ministros tem em relação à classe trabalhadora e aos direitos fundamentais assegurados na nossa constituição.
O assédio institucional que vem sendo praticado pelo ministro em relação aos trabalhadores dos Correios e aos 12 milhões de servidores públicos que dedicam suas vidas a servir à nação e ao nosso povo ultrapassa os limites legais e merece reação à altura. Sua declaração institucionaliza o ódio a quem deveria ser valorizado e respeitado.
Os trabalhadores do setor público são profissionais que se colocam a disposição do Brasil para integrar, educar, salvar e proteger nossas famílias.
A FINDECT rechaça com toda veemência e indignação tal classificação absurda e generalizada, porque os trabalhadores dos Correios exercem com orgulho, dedicação e seriedade suas atribuições, sempre buscando garantir a integração e comunicação do povo brasileiro.
Os ecetistas de todo país devem se unir em resistência aos ataques sucessivos dirigidos à nossa categoria. Temos muita força para barrar esses ataques, e devemos demonstrar com mobilização e muita luta o nosso tamanho.
A FINDECT conclama a todos trabalhadores (as) a lotarem as assembleias no dia 3 de Março e aprovar a Greve Nacional!