Na edição desta semana, a revista VEJA traz como matéria de capa análises sobre como seria um suposto governo Temer, caso aprovado o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff.

O que mais preocupa é que supostamente, o atual vice-presidente baseará o seu programa de governo, se não no todo, ao menos, na maior parte, em estudo realizado e patrocinado pela FIESP (Paulo Skaf). Entre essas propostas estaria a de vender participação societária de dezenas de estatais, citando especificamente os Correios.

Além disso, volta à discussão a desvinculação de benefícios previdenciários do salário mínimo, o que poderá impactar terrivelmente as aposentadorias. O suposto estudo também defende a suspensão de reajustes salariais dos servidores públicos, proibição de novas contratações e extinção de vantagens (benefícios) e gratificações.

Como se pode ver, se esse estudo for implantado, como consta na matéria da citada revista, as estatais, incluindo os Correios, estarão, mais uma vez, sob forte ataque da iniciativa privada, assim como os direitos de seus Trabalhadores.

Mais uma vez, estão colocando os Trabalhadores ligados às estatais como grandes responsáveis pela crise que passamos. Como se fossem todos culpados pelos atos de irresponsabilidade e incompetência dos políticos que governam o país e são os responsáveis pelas gestões nas estatais.

O que irá nos mobilizar? Qual caminho os trabalhadores irão seguir?

Direitos trabalhistas estão sendo ameaçados!

Precisamos criar comitês em todos os sindicatos em defesa da CLT e de nossos direitos!

O SINTECT-SP estará na linha de frente na luta contra o fantasma na privatização e pelos direitos dos trabalhadores Ecetistas!!

A FINDECT deixa clara sua posição de defesa intransigente dos direitos dos Trabalhadores Ecetistas, e da manutenção do caráter de estatal, público, de qualidade e a serviço da população da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, como tem sido nos últimos 350 anos. A FINDECT alerta os Trabalhadores para a necessidade da união e da militância positiva em defesa desses direitos. A omissão não é perspectiva para esse momento.

Fonte: FINDECT